quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

“BUROCRACIA DAS ALFÂNDEGAS DA GUINÉ-BISSAU É EXAGERADA” – DIZ DIRECTOR GERAL


O Director-Geral das alfândegas, Mbissa na Clim, reconheceu, esta terça-feira (23), que a burocracia das alfândegas da Guiné-Bissau é “claramente” exagerada e, no entanto, ultrapassa de toda a sub-região

Mbissa na Clim fez esta afirmação a margem da formação e divulgação do novo regulamento das alfândegas da Guiné-Bissau que junta, em Bissau, mais de cinquenta (50) técnicos das alfândegas e do sector privado guineense.

Para Mbissa a burocracia torna um mal quando é exagerada. Segundo ele, embora a burocracia, as alfândegas da Guiné-Bissau não cobram de forma mais eficaz em relação às da sub-região.

“O objectivo da burocracia é controlar a actividade administrativa para que ninguém apodere do bem público para o interesse pessoal mas está claramente exagerada e os nossos operadores económicos e os despachantes oficiais são testemunhos disso”, admite.

Aristino João da Costa, director de serviço de reforma e modernização da direcção geral das alfândegas, afirma que com o encontro vai se reduzir “muitas etapas” para o desalfandegamento das mercadorias.

“Dantes para tirar as mercadorias nas alfândegas era preciso passar por vinte e cinco (25) etapas mas com este trabalho técnico, aturado e aprofundado para tirar as mercadorias serão precisos apenas 9 etapas”, explica.

O encontro é organizado pelo projecto de reabilitação do sector privado e apoio ao desenvolvimento da agro-industrial, no âmbito do crédito que o Banco Mundial aprovou ao governo guineense para a implementação do projecto do sector privado e o apoio ao desenvolvimento agro-industrial.

O projecto tem por objectivo o desenvolvimento inclusivo do sector agro-industrial do Caju, a promoção do empreendedorismo mas também a promoção da melhoria do clima de negócios.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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