O presidente da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU – PDGB avisou esta terça-feira que o colectivo dos paridos políticos democráticos não vai aceitar um outro primeiro-ministro que não seja Augusto Olivais.
Nuno Nabian falava durante uma conferência de imprensa do colectivo dos partidos políticos para lembrar ao presidente do fim de prazo estipulado pela CEDEAO para cumprir o acordo de Conacri.
«O presidente da Republica tem que ter a coragem de dizer basta aos 15 deputados expulsos do PAIGC e o Partido da Renovação Social em nome de estabilidade porque nomear qualquer outra pessoa é só problema que José Mário Vaz vai-nos trazer. Nós do colectivo dos partidos políticos não vamos aceitar nomeação de qualquer pessoa que não seja Augusto Olivais”, avisa.
O porta-voz do colectivo dos partidos políticos prometeu que se José Mário Vaz não cumprir o acordo de Conacri, vão organizar uma marcha para exigir demissão do presidente tendo adiantado que factor de impedimento de solução a esta crise é o presidente da Republica”.
O presidente do partido União para a Mudança Agnelo regala acusou entretanto José Mário Vaz de ser o único responsável pela actual crise que já dura há mais de dois anos para depois reforçar que o presidente é o refém da sua própria aliança.
«Primeiro e maior responsável de tudo o que estamos a viver tem um nome: José Mário Vaz, presidente da Republica. As pessoas com a qual estabeleceu uma aliança “viraram-lhes as costas” então para isso tem simplesmente de nomear Olivais cumprindo assim o acordo de Conacri. Mas lamentamos o facto de presidente da Republica continuar refém da sua própria aliança», acusa Regala.
No entanto, Idrissa Djaló do partido da Unidade Nacional sublinhou que com a disponibilidade de reintegrar os 15 deputados pelo PAIGC, presidente da Republica não tem outra desculpa a dar. “Ao longo da crise procurou vários pretextos para dividir os guineenses mas hoje com a decisão do PAIGC de reintegrar os 15 deputados expulsos do partido, José Mário Vaz não tem mais outras desculpas a dar ao povo guineense”.
Entretanto, José Paulo Semedo do Movimento Patriótico denunciou a existência de reuniões secretas para a negociação do cargo do primeiro-ministro. “ Ouvimos que há reuniões de negociações para cargo do primeiro-ministro.
De referir que hoje, 16 de Janeiro, completa 30 dias estipulado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para as partes assinantes do acordo de Conacri iniciar a sua implementação.
Ao todo são 17 partidos que exigem o cumprimento do Acordo de Conacri e a renúncia do Presidente da República, José Mário Vaz.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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