O mundo celebra, esta segunda-feira (16), o dia mundial de alimentação, numa altura em o número de vítimas de desnutrição está a aumentar de novo depois de ter registado diminuição durante varias décadas
A data é celebrada este ano sob o lema “mudar o futuro da migração investir na segurança alimentar e desenvolvimento rural; abordar as causas estruturais dos movimentos populacionais para regularizar e ordenar os fluxos migratórios de forma segura”.
Entretanto a mensagem do director geral da FAO alusivo a data apresentada pela sua representante na Guine Bissau, Yannick Rasoarimanana, destaca o relatório “estado de segurança alimentar e nutricional no mundo 2017”, que aponta que 815 milhões de pessoas sofrem da fome em 2016, ou seja, foi registado um aumento de 38 milhões de pessoas em relação ao ano 2015.
“Isso foi em grande parte devido ao ressurgimento de conflitos, secas e inundações em todo mundo”, explica a FAO.
O director geral da FAO destaca ainda na sua mensagem que a migração forçada está enraizada em conflitos, instabilidades políticas, pobreza extrema, fome degradação ambiental e os impactos das mudanças climáticas e “em situações como estas as pessoas não tem outra opção senão fugir”.
Por ultimo o director geral da FAO chama atenção que as famílias rurais são geralmente as mais penalizadas porque “a maior parte dos pobres vivem no meio rural, e muitos jovens rurais, particularmente em africa subsariana, migram devido a ausência de oportunidades”.
Os dados apontam que o mundo tem cerca de 763 milhões de migrantes internos, ou seja um em cada oito pessoas e a maioria desloca-se do campo para cidade.
Dos 244 milhões de migrantes internacionais registrados em 2015, um terço veio dos países do G20 e estavam procurando oportunidades mais produtivas.
Entretanto os fluxos migratórios sub-sul são agora superiores aos dos países em desenvolvimento em relação aos países desenvolvidos.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Amade Djuf Djalo//radiosolmansi com Conosaba
Imagem: Amade Djuf Djalo
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