Apesar dos avanços registados nos últimos tempos em relação a redução da mortalidade infantil e no esforço a educação sobretudo o nível primário, a Guiné-Bissau continua nos onze (11) países com menos índice de desenvolvimento humano
Os dados constam do relatório “índice de desenvolvimento humano de 2016” apresentado, esta quinta-feira (26), em Bissau, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
No acto o representante residente do PNUD no país, David Maclan-Karr, explica que a Guiné-Bissau realizou alguns progressos em diversas áreas importantes para o desenvolvimento humano que fizeram sair de 0.349 em 2000 para 0.424 em 2015.
“No domínio económico o país registou uns crescimentos e 5 por cento nos últimos três (03) anos. Registou evoluções importantes no que toca com a redução da mortalidade infantil e aumento de educação sobretudo o nível primário e o país progrediu em termo de participação na última legislatura”, explica.
David falou, no entanto, dos desafios do país e a pouca presença de poucas das mulheres no elenco governamental mereceu a crítica do representante das Nações Unidas.
“Num universo de 102 deputados 14 são mulheres. Contudo e importante sublinhar que no actual governo não há nenhuma mulher a ocupar os cargos ministeriais. Muitos desafios estão ainda para superar para potenciar ainda mais rapidamente o desenvolvimento humano do país. Tais como a estabilidade politica e institucional a consolidação do estado do directo democrático o maior e melhor investimento na saúde materna e nos jovens que ainda não têm educação ou emprego e nos grupos em áreas remotas incluindo a população que vive nas ilhas e em áreas mais longes que ainda carecem de serviços básicos de qualidade”, critica.
Segundo os dados do relatório mais de 700 milhões estão no mais baixo nível de pobreza; 2000 milhões sem acesso a água potável, 170 mil milhões de pessoas continuam analfabetos e só 1 por cento da população mundial tem 45 por cento das riquezas. As mulheres, os imigrantes, refugiados e deficientes continuam a ser mais afectados com baixo índice do desenvolvimento humano.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Iasmine Fernandes/radiosolamsi com Conosaba
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