Faltam três dias para o fim do prazo do trinta dias dado pela missão ministerial da CEDEAO para, no prazo de 30 dias, as autoridades nacionais envolvidas na crise política, cumprirem o acordo de Conacri, caso contrário haverá sanções colectivas ou individuais para a Guiné-Bissau.
A decisão das sanções será apresentada na próxima Cimeira de chefes de Estados e do Governo de CEDEAO, que terá lugar no dia 04 de Junho, em Monróvia cidade de Libéria.
A propósito a Rádio Sol Mansi saiu às ruas de Bissau esta segunda-feira (22 de Maio) e registou a opinião dos cidadãos que mostraram preocupados com o último desenrolar da situação política, onde ainda continua resistência na implementação do acordo internacional.
«No meu ponto de vista, não é que quero ser pessimista, mas acho que não vai ser cumprido nestes três dias, aliás é impensável, porque não há nenhum sinal ou indício que mostra o cumprimento do acordo de Conacri. Há dias ouvimos o presidente da República no espaço verde a dizer que não vai derrubar o governo, isso nos mostra que o acordo de Conacri não está e não vai ser cumprido».
Entretanto, um outro cidadão manifestou-se preocupado com o não cumprimento de acordo afirmando que “ para ser sincero acredito como guineenses, mas se vejamos por outro âmbito em termos de posicionamento político, chegamos a conclusão de que praticamente torna-se impossível porque a ultima declaração do presidente da República demostra claramente de que o acordo não será cumprido e se não for cumprido será penoso para o país e as vitimas serão a população, e eu, na qualidade de jovem aproveito para apelar os políticos para que tenham um bom senso e que coloque sempre o país em frente porque é o único que nos une e que os interesses pessoais fiquem de fora”, diz.
De acordo com o comunicado final de 25 de Abril da missão ministerial da CEDEAO, a organização regional afirma que em caso de não comprimento do acordo dentro de trinta dias, a delegação vai recomendar os chefes de estado e do governo sanções adequadas contra os envolvidos pela implementação do acordo de Conacri.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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