Foto&texto de Braima Darame
Presidente da Guiné-Bissau avisa a comunidade internacional que o país é um Estado soberano e que está pronto para o que vier. José Mário Vaz pede a união de todos para aquilo que chama de "guerra". E solicita também a abertura imediata da Assembleia Nacional Popular. O governo de Umaro Sissoco não vai cair, assegurou ainda o Presidente.
Conosaba com Braima Darame
PRESIDENTE DA REPÚBLICA GARANTE QUE NÃO VAI DEMITIR ATUAL GOVERNO
O Presidenteda Republica, José Mário Vaz, avisa que não vai demitir o governo liderado por Umaro Sissoco Embalo enquanto não for aberta a porta da Assembleia Nacional Popular (ANP) para a discussão e votação do programa do governo
O presidente falava, esta quinta-feira (18/05), durante a última etapa da presidência aberta iniciada no mês de Março do ano em curso.
Na ocasião José Mário Vaz diz estar “pronto para tudo” porque a Guiné-Bissau é um Estado soberano e ele (Jomav) foi eleito pelo povo guineense.
“As pessoas vão falar até amanhã, se a ANP não for aberta para que o programa do governo seja chumbado então este governo não vai ser demitido”, adverte.
O presidente pede o apoio de todos os guineenses perante aquilo que chama de “guerra”.
“Este Governo junto com o presidente da república, vamos fazer historia”, promete.
José Mário Vaz diz que Umaro Sissoco Embaló não foi escolhido por ser muçulmano mas depois de receber garantias de alguns partidos representados no parlamento que se o programa do governo for apresentado irão votar a favor.
O chefe da Nação diz ainda que é chegada a hora de dar as caras para o desenvolvimento nacional.
“Disse que a partir de mim é que a Guiné-Bissau começará a desenvolver. Eu sou homem de palavra e quando prometo faço de tudo para cumprir a minha palavra”, garante.
José Mário Vaz ao responder o “último relatório” do parlamento denuncia que, no país, estão a ser construídas grandes infra-estruturas de pessoas individuais, no entanto, questiona a origem do dinheiro a ser investido.
Esta é a primeira vez que o presidente José Mário Vaz fala ao público depois dos últimos acontecimentos da comunidade internacional e nacional em relação a crise política.
Lembramos que agora faltam sete (07) dias para o fim do prazo dado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a implementação do acordo de Conacri e caso contrário haverá sanções para a Guiné-Bissau.
Igualmente alguns partidos políticos e a sociedade civil prometem, caso esgotado o prazo, sair nas ruas para exigir o fim da crise política.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
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