Hoje, dia 15 de maio, foi inaugurada na tabanca Mentém, situada entre Jugudul e Finete, uma unidade agroindustrial, de origem espanhola, denominada ECO Bissau.
Esta importante unidade agroindustrial, instalada no antigo espaço de Agri-Bissau, cujo investimento em ativo, foi de 3.150.000, (três milhões, cento e cinquenta mil euros)€, vai passar a exportar frutas embaladas, com marca “made in Guiné-Bissau”, para o mercado europeu, tem 1550 hectares, das quais a fabrica ocupa 5.020,m∂; 210 operários, 325 trabalhadores dos campos agrícolas e 420 agricultores cadastrados parceiros. Até 2017, pretende atingir uma média de 500 operários e 1000 agricultores cadastrados. A presente obra nacional em muito irá contribuir para os esforços de redução da pobreza e criação do bem-estar.
A cerimónia inaugural contou com a presença do Primeiro-Ministro, Sr. Domingos Simões Pereira, que fez-se acompanhar da Ministra da Educação Nacional, Sra Odete Semedo Costa; do Secretário de Estado; do Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Sr. João Aníbal; do Secretário de Estado das Pescas, Sr. Ildefonso Barros; do Secretário de Estado do Ensino Superior, Sr. Fernando Dias; dos Conselheiros Srs: Luís Aníbal, Luís Melo e Carlos Vaz.
Da parte da empresa ECO Bissau, tomou parte todo o staff administrativo representado pelo seu Presidente Abdelkar Benali Mohamedi e Administrador, Sr. Cristovão Sanchez Foruceles, bem como os trabalhadores recém contratados, os agricultores cadastrados e a associação dos agricultores.
O Administrador no seu discurso lançou um desafio aos trabalhadores para ousarem entrar na competição da Liga, disputando um lugar de destaque para a comercialização das frutas no mercado europeu, dizendo que a Guiné-Bissau está bem conotada, porque tem à frente um líder nato e incansável, que é o Chefe do Governo. Segundo, ele a política da unidade é apostar na industrialização das diferentes qualidades de frutas embaladas à exportar e se isso for conseguida “provocará em 3 ou 4 anos a estabilidade” e a riqueza.
Para se alcançar essa performance, vão ser ministrados através de meios audiovisuais, assistidos por professores, vários planos de formações e capacitações aos operários, trabalhadores dos campos agrícolas e agricultores cadastrados parceiros, a saber: agricultura ecológica; boas práticas agrícolas; segurança e higiene no trabalho; Certificado Fitossanitário; agricultura biodinâmica e técnica de podar.
O Ministro da Agricultura louvou toda a equipa da ECO Bissau, referiu que o seu ministério prestou na medida do possível todo o apoio a essa iniciativa, que vai permitir sair do monopólio do caju, a fim de exportar muitos outros produtos. Informou de que estão a trabalhar no sentido de introduzir o café e o Sesâme no país. Animado terminou dizendo “Terra Ranka.”
O Primeiro-Ministro, visivelmente feliz, na sua intervenção enalteceu a importância da fabrica face a criação de emprego e crescimento da economia nacional, frisando de que: “este é a Guiné-Bissau de que falamos. Não é a Guiné-Bissau, que fala só de política e outros problemas. Queremos falar da Guiné-Bissau de desenvolvimento. Do programa que defendemos que é possível transformar a Guiné. Vocês estão exatamente no lugar de pioneiros dessa transformação da Guiné.” Mais adiante, diria “nós aprendemos com Amílcar Cabral que a política só faz sentido se for acompanhado com o desenvolvimento... Este é o ponta pé de saída! Mas, há muito mais por fazer à frente... Mas, se hoje estamos de factos contentes por estar aqui, temos à motivação para falar. Isso, deve-se ao que nos disseram de vocês. O testemunho, que nos deram do vosso empenho, seriedade e a forma como dedicaram a este trabalho, faz com que a nossa garganta fique hirta...Obrigado pelo vosso trabalho. ”
Exaltou que essa unidade não poderá parar, devendo ser visitada por todos os membros do governo para verem como se opera na fabrica, para que ninguém mande parar os camiões frigoríficos com frutas e que estraguem nas estradas. Todos têm que apoiá-la.
Disse que o Presidente da República deu bênção à iniciativa, prometeu visitar a fabrica, que a diáspora ficará feliz ao ver a nossa manga lá fora, com rótulo Guiné-Bissau, e isso será valido para o abacate e todas as outras frutas guineenses que irão ser exportadas.
Bissau, 15 de maio de 2015
Carlos Vaz
/Conselheiro para a Comunicação e Informação/
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