Por SAPO Desporto sapodesporto@sapo.pt
Yanick Djaló nasceu em Bissau, mas aos seis anos mudou-se com os pais para Portugal, onde representou as seleções jovens, tendo sido internacional AA duas vezes.
A Federação de Futebol da Guiné-Bissau vai sensibilizar o futebolista Yanick Djaló para que jogue pela seleção do país no apuramento para a fase final da Taça das Nações Africanas, disse hoje à Lusa um dirigente do organismo.
Carlos Teixeira, vice-presidente da Federação guineense responsável pelas seleções, referiu que a Guiné-Bissau "quer ter os seus melhores jogadores", num lote em que, afirmou, está incluído Yanick Djaló, de 28 anos.
O responsável federativo lembrou que, no passado, Djaló "não representou a seleção da Guiné-Bissau por um triz" na sequência de várias abordagens ao jogador, que sempre se mostrou aberto a essa possibilidade.
"A esperança é a ultima coisa a morrer", acrescentou Carlos Teixeira, ao referir-se às diligências a serem feitas pelos responsáveis da Federação para ter Yanick Djaló e outros futebolistas nascidos no país ou filhos de pais guineenses na seleção do país.
Yanick Djaló nasceu em Bissau, mas aos seis anos mudou-se com os pais para Portugal, onde representou as seleções jovens, tendo sido internacional AA duas vezes.
A Guiné-Bissau está inserida no grupo E das eliminatórias para a fase final da Taça das Nações Africadas de 2017, a ser disputada no Gabão, defrontando Congo, Quénia e Zâmbia.
Na segunda-feira, o Governo recebeu da Federação guineense um orçamento dos trabalhos da seleção orientada pelo técnico Paulo Torres, antigo jogador internacional português.
O vice-presidente da Federação garantiu ter ficado dissipada a dúvida sobre a participação da Guiné-Bissau nas eliminatórias, graças ao "compromisso do Governo" em suportar as despesas.
A Guiné-Bissau "vai tudo fazer" para estar pela primeira vez numa fase final da Taça das Nações Africanas em futebol, frisou Carlos Teixeira, ainda que tenha em conta as dificuldades financeiras do país.
A seleção da Guiné-Bissau subiu 53 lugares no último ano no ranking da FIFA, da 184.ª posição para a 131.ª.
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