Meta é produzir 200 mil toneladas de castanha de caju em 2015. Foto: PMA
Autoridades esperam colocar no mercado 200 mil toneladas do principal produto de exportação; campanha de comercialização arrancou no fim de semana.
O representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, na Guiné-Bissau disse esperar que a produção da castanha de caju na campanha 2015 ultrapasse as previsões do governo.
A meta das autoridades é atingir 200 mil toneladas este ano, contra as 130 mil do ano passado. A nova campanha de comercialização arrancou oficialmente este fim de semana em todo o território guineense.
Lançamento
A agência da ONU participou no lançamento ocorrido em São Domingos, no norte. A cerimónia esteve a cargo do Ministério do Comercio.
Em entrevista à Rádio ONU, na capital guineese, o chefe da FAO na Guiné-Bissau, Joachim Laubhouet Aladiê, falou da atribuição de fundos ao país.
Meta
O responsável disse acreditar que com a redinamização do comité de seguimento, criado no ano passado, possa ser atingida a meta fixada pelo governo.
Na conversa, o chefe da FAO na Guiné-Bissau assinalou que foram identificadas algumas pragas nas plantações de caju a nível da região de Biombo, um dos principais pontos de produção.
Economia
Aladiê realçou a importância do caju na campanha agrícola, o seu impacto sobre a segurança alimentar das populações e na economia nacional, e revelou que a FAO já disponibilizou US$ 500 mil para a preparação da campanha agrícola 2015.
Na última campanha de comercialização do principal produto de exportação do país, a economia nacional registou uma perda de US$ 65 milhões. O montante equivale a 70 mil toneladas do produto que terão escapado o fisco, acrescentou o representante da FAO.
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