Estratega e voluntariosa, Marine le Pen, a patroa da Frente Nacional, viu recompensados os seus esforços para desdiabolizar o seu partido ao conquistar o primeiro lugar nas eleições europeias deste domingo em França.
Aos 45 anos, esta mulher alta e loura de rosto duro, posiciona-se assim para as presidenciais de 2017, depois de ter ganho a sua aposta: "implodir" a UMP, o maior partido da oposição de direita, e os socialistas no poder, ao surgir como novo centro de gravidade da política francesa.
A mais nova das três filhas de Jean-Marie le Pen, um dos fundadores da Frente Nacional em 1972, não devia sequer ter entrado na política.
Eram as suas irmãs Yann,e sobretudo Marie-Caroline, que estavam a ser preparadas para assumir a herança do partido dominado durante quase 40 anos por Le Pen pai.
Mas o rumo da vida política da Frente Nacional e as divisões no final dos anos 90 abriram caminho para esta advogada que já em 1993, aos 24 anos, tentara ser eleita deputada por Paris.
O seu pai protege-a e prepara-a durante anos, primeiro no serviço jurídico da FN, antes de a impor frente às câmaras.
DN
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