DARWIN E A EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
1. Charles Darwin
2. Tartarugas Verdes no Arquipélago dos Bijagós na Ilha do Poilão - Guiné-Bissau
Charles Robert Darwin foi um dos mais importantes e, provavelmente, mais controversos naturalistas da história. Ele nasceu em 12 de Fevereiro de 1809 na Inglaterra. Estudou Medicina e Teologia e, mais tarde, dedicou-se a sua verdadeira paixão: a biologia. Em suas viagens ao redor do mundo, Darwin colectou informações, através de investigações e observações dos animais, para formular a Teoria da Evolução.
Com o navio britânico HMS Beagle, em 1831, Charles Darwin iniciou aos 22 anos de idade uma viagem de cinco anos ao redor do mundo.
Darwin ficou fascinado com as tartarugas gigantes descobertas nessas viagens pela América Latina e Africa, que pesam até 350 kg e são endêmicas do arquipélago. Ele reparou que a cor e a forma da couraça variavam de ilha para ilha, indicando que a adaptação ocorria de acordo com o habitat. O navio Beagle trouxe dezenas de tartarugas gigantes a bordo, das quais a maioria foi usada como alimento pela tripulação. A tartaruga Harriet, no entanto, conseguiu chegar à Europa, para depois ser enviada à Austrália.
Na viagem, Darwin fez aquisições valiosas: reuniu exemplos de 1.529 espécies e 3.907 peles e ossos. O naturalista encheu 12 catálogos com informações completas de animais e plantas, de exemplares comunsaos mais exóticos e preencheu, ainda, 2 mil páginas com seus apontamentos. Ele também enviou fósseis e pedras a Londres para analisá-los melhor em casa. O objecto de pesquisa de Darwin morreu em 2006, aos 175 anos de idade.
As mesmas tartarugas verdes constam como a grande riqueza no Arquipélago dos Bijagós, sendo considerada como espécie rara.
As tartarugas “são fiéis ao local onde nascem e como a ilha foi sempre protegida” pelos residentes do resto do arquipélago, as colónias conseguiram manter-se, livres da pressão humana, num local onde as mães regressam todos os anos. Por isso, se nota a concentração de tartarugas-verdes em Poilão.
A tartaruga-verde (Chelonia mydas) está ameaçada a nível mundial e a ilha de Poilão é “uma das grandes maternidades” da espécie, o que justifica o acompanhamento por parte dos funcionários do IBAP e de outros investigadores. O trabalho aqui é financiado pela fundação internacional para a natureza MAVA e pelo Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA) de Portugal.
PUBLICO PT
Pela: Celina Tavares
Sem comentários:
Enviar um comentário