segunda-feira, 19 de maio de 2025

Eleições no STJ: POLITÓLOGO PREVÊ UM CENÁRIO IDÊNTICO NAS PRÓXIMAS LEGISLATIVAS E PRESIDENCIAIS

O analista político guineense, Rui Jorge Semedo, critica a eleição de Arafam Mané no Supremo Tribunal de Justiça, e chama atenção sobre os riscos dos próximos embates eleitorais com atual configuração do Supremo Tribunal de Justiça.

No habitual programa semanal da Rádio Sol Mansi, “Caso de Semana”, ao ser convidado a comentar o processo eleitoral no STJ, no qual o juiz conselheiro Arafam Mané é eleito o novo presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho Superior de Magistratura Judicial, Rui Semedo prevê um cenário idêntico as eleições simultâneas legislativas e presidencial já marcado para novembro próximo.
O juiz conselheiro Arafam Mané foi eleito presidente do STJ pela comissão eleitoral liderada pelo deputado Sandji Fati, indicado pela segunda vice-presidente da ANP, Satu Camará Pinto, após esta se ter autoproclamada presidente do Parlamento.
A reagir ao resultado eleitoral divulgado na sexta-feira, mesmo dia do escrutínio, o recém-eleito, juiz conselheiro, Arafam Mané, prometeu refundar o sistema judicial, garantindo que a justiça deve ser feita em nome do povo.
Para o politólogo e comentador permanente da RSM, Rui Jorge Semedo, o novo presidente do STJ não tem autoridade moral para refundar o sistema judicial guineense pela forma como o processo foi conduzido.
Recorde-se que as últimas eleições no Supremo Tribunal de Justiça, foram realizadas em 2021, e cujo o vencedor foi o antigo Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), José Pedro Sambú, que assumiu a direção desta instância máxima da Justiça, até a sua forçada renúncia do cargo em 2023, sob a alegação da falta de condições humanas, psicológicas e de segurança para continuar à frente da Corte Suprema da Justiça guineense.
RSM: 19 05 2025

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