segunda-feira, 3 de março de 2025

Opinião: CEDEAO entre o resguardar da “reputação” e a legitimação do regime autoritário com aspirações ditatórias de Umaro Sissoco Embalo - Suleimane Alfa Bá, Pedagogo e professor Universitário.


2017 era o ano, CEDEAO decidiu intervir militarmente na Gâmbia após o então presidente Yahya Jammeh ter recusado a aceitar o resultado das eleições, obrigando-o a desocupar a Presidência da República gambiana.
2025, a Missão do “Alto Nível “ da CEDEAO que buscava encontrar soluções para a resolução do impasse político vigente no país foi EXPULSA da Guiné-Bissau pelo Presidente da República CESSANTE( que outrora foi e, ainda é o protegido da mesma organização) após este, reiteradamente, ter recusado a deixar a Presidência da República depois do período legal, constitucional e final do seu mandato. Considerando a similaridade e complexidade do tema, algumas ações cabem o CEDEAO tomar como condutos para solucionar o PROBLEMA QUE AJUDOU A CRIAR e, na mesma medida, salvaguardar a sua “reputação” que nos últimos anos se encontra em decadência extrema com a perda da confiança e respeito dos países signatários:
1- APLICAR SANÇÕES SEVERAS CONTRA O UMARO SISSOCO EMBALO E OS SEUS CÚMPLICES como forma de força-lo a aceitar e respeitar as regras constitucionais marcando as eleições gerais o mais breve possível.
2- INTERVIR MILITARMENTE NA GUINÉ-BISSAU a semelhança do ocorrido em Gâmbia, obrigando o Sissoco a desocupar a Presidência da República, criar condições para o funcionamento pleno da Comissão Permanente da ANP e convocar todos os atores políticos envolvidos a buscarem consensos imediatos para a marcação das eleições e sua consequente realização. OU
3- MAIS UMA VEZ, FUGIR DA SUA RESPONSABILIDADE E ACATAR AS ALEGAÇÕES/NARRATIVAS DO SISSOCO LEGITIMANDO ASSIM O SEU REGIME AUTORITÁRIO COM ASPIRAÇÕES DITATÓRIAS NA GUINÉ-BISSAU.
A DECISÃO/ESCOLHA É VOSSA, MAS, O TEMPO URGE.
Estados Unidos, 02/03/2025

Suleimane Alfa Bá, Pedagogo e professor Universitário.

Sem comentários:

Enviar um comentário