O congresso extraordinário da ala do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) leal ao líder do partido, Braima Camará, que deveria decorrer este fim-de-semana, ficou adiado, disse à RFI fonte partidária.
Fonte do secretariado do MADEM-G15, disse à RFI que o adiamento do congresso, que deveria decorrer, em Bissau, entre hoje e amanhã, deveu-se “à situação interna do partido”.
A mesma fonte observou que o adiamento do congresso foi decidido na Comissão Política do MADEM-G15, com base na situação interna do partido, que neste momento está dividido em duas alas.
A situação do partido é objecto de uma disputa a nível judicial.
O Supremo Tribunal de Justiça deu razão a uma das alas do MADEM-G15 , ou seja, determinou que a ala leal à Satu Camará é que tem legitimidade para dirigir o Madem.
A outra ala, fiel à Braima Camará, não aceita esse veredicto do Supremo Tribunal, com o argumento de que o congresso extraordinário que teria elegido Satu Camará coordenadora do MADEM-G15 é um congresso ilegal, por ser anti estatutário.
A fonte do secretariado do MADEM-G15 diz que o congresso extraordinário da ala leal à Braima Camará seria assim adiado para dentro de 15 dias.
O Madem dividiu-se em dois grupos antagónicos a partir do momento em que Braima Camará afirmou que não apoia Umaro Sissoco Embalo para um segundo mandato presidencial se este não pedir ajuda aos órgãos internos do MADEM-G15.
Sissoco Embalo também já disse por diversas vezes que ainda não pediu apoio a nenhum partido ou líder politico para um segundo mandato presidencial.
Por: Mussá Baldé
Conosaba/rfi.fr/pt/
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