A Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB), defende a atualização do currículo escolar do país de acordo com a demanda do mercado de trabalho.
A ideia da mais antiga organização estudantil guineense consta na recomendação do relatório de inquérito de preferência dos alunos na escolha do tipo de curso e do ensino. Segundo o relatório divulgado nesta quinta-feira (01 de agosto de 2024) pela CONAEGUIB, a maioria dos alunos inquiridos nas diferentes escolas que compõem a região de Cacheu e setor autónomo de Bissau preferem mais a formação média e superior em relação ao curso técnico profissional.
Nesse sentido, a presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB), Rosália Djedju, aponta a necessidade do ministério da educação repensar na atualização do currículo escolar em detrimento às demandas do mercado laboral.
“É preciso que o ministério de educação pense nessa situação, porque sabemos que qualquer país em desenvolvimento necessita de técnicos com formação profissional”, afirmou Djedju que apontando a necessidade de um diagnóstico profundo sobre o quadro do ensino no país.
O relatório do inquérito indica que um número considerável dos alunos entre 6º e 12º ano das escolas inquiridas, o que corresponde a 96%, optam pela formação de nível médio e superior.
Em entrevista após a divulgação deste documento, Rosália Djedju, considera que no contexto da Guiné-Bissau é preciso que as pessoas pensem mais na formação técnico profissional.
“Todos nós sabemos que um país em desenvolvimento como a Guiné-Bissau precisa de quadros técnicos profissionais, uma vez que o nosso país está e vai precisar de infraestruturas, e estes trabalhos serão desenvolvidos pelos técnicos profissionais”, concluiu.
O Relatório do inquérito sobre a orientação vocacional divulgado nesta quinta-feira em Bissau, recomenda a realização de um estudo mais abrangente, capaz de apresentar um quadro geral sobre a formação técnico profissional e a formação média e superior. Atualização do currículo escolar do país de acordo com a demanda do mercado de trabalho. Fomentar a orientação vocacional para os alunos do 6º e 12º anos de escolaridade.
Por: Ussumane Mané/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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