Os delegados do 5° Congresso Ordinário da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) elegeram este domingo, 17 de dezembro de 2023, Bubacar Turé como o presidente daquela organização que luta pela defesa dos direitos humanos na Guiné-Bissau para um mandato de quatro anos.
Bubacar Turé, que até aqui exercia a função do presidente interino, venceu o escrutínio com 51 votos, correspondente a 69 porcento, enquanto o seu adversário Vitorino Indequi, que era o vice-presidente da organização, obteve 23 votos, correspondendo a 31 porcento.
No universo de 75 delegados, votaram 74, tendo sido registados zero votos nulos e zero votos em branco.
A reunião magna de ativistas dos defensores dos direitos humanos realizada na “Casa dos Direitos” , em Bissau, de 16 e 17 do mês em curso, sob o lema: “A Liga Guineense dos Direitos Humanos aos Novos Desafios de Consolidação da Democracia e do Estado de Direito Democrático”.
O congresso reuniu no total 75 delegados provenientes de diferentes regiões do país e cada região participou com seis delegados.
No seu discurso de vitória para os delegados, BubacarTuré disse que a sua vitória representa um ato de justiça feita pelos seus ativistas.
“Esta vitória representa sim um ato de justiça para mim, porque eu, a semelhança de outros colegas herdamos a Liga numa situação extremamente difícil, aliás, estava no chão. Hoje conseguimos levar a organização ao mais alto nível. Eu fui um dos responsáveis ou dirigentes que participaram ativamente nesta luta” disse, assegurando que a sua escolha como presidente da Liga é uma justiça e reconhecimento da parte dos delegados pelo seu esforço nos últimos 16 anos a frente daquela organização.
Turé afirmou que a população guineense espera muito da liga e inclusive a comunidade internacional, “porque é um instrumento fundamental para ajudar na consolidação de Estado do direito democrático” e, consequentemente trabalhar para erguer a paz na Guiné-Bissau.
“Sozinho não consigo cumprir esta tarefa, por isso conto com a vossa colaboração”, afiançou, garantindo que vai constituir uma direção composta por homens e mulheres competentes.
Turé agradeceu o seu adversário pelo seu apoio de reforçar a democracia interna com a sua candidatura.
O candidato derrotado, Vitorino Indique disse que a sua candidatura visava acabar com a lista única e ajudar no reforço da democracia interna.
Indique afirmou que sempre estará disponível para trabalhar para a defesa dos direitos humanos,independentemente de estar ou não na direção. Acrescentou que é preciso dar às pessoas oportunidades para demonstrarem o que podem fazer para a defesa dos direitos humanos na Guiné-Bissau.
Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb
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