O Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil da Guiné-Bissau considerou hoje como um "atentado à saúde pública" o encerramento do bloco operatório do Hospital Nacional Simão Mendes devido a uma greve de funcionários.
"Isso para nós é um atentado à saúde pública. O Governo está com esta inação para pôr fim a esta greve e o Governo está a pôr em perigo a vida dos cidadãos", afirmou Bubacar Turé, vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, organização não-governamental, que integra aquele espaço.
O bloco operatório do Hospital Nacional Simão Mendes, principal hospital da Guiné-Bissau, situado em Bissau, suspendeu as cirurgias há uma semana devido a uma greve de funcionários, que provocou também o encerramento da farmácia do hospital.
Os funcionários reivindicam o pagamento de pelo menos três meses de salários em atraso.
"Os cidadãos que precisam de uma cirurgia urgente têm de recorrer ao Hospital Militar ou a clínicas particulares. Exigimos o fim da greve e que o Governo crie condições e negoceie imediatamente com os trabalhadores em causa para pôr fim à greve", afirmou Bubacar Turé, em conferência de imprensa, na Casa dos Direitos.
"Isto é uma preocupação para todos nós e o Governo tudo deve fazer para pôr cobro a esta situação", disse, salientando que a população está com falta de recursos financeiros devido à falta de comercialização da castanha de caju.
Conosaba/Lusa
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