O governo anunciou, hoje, o início de procedimentos para o recrutamento de 98 Agentes de Investigação Criminal, nesta primeira fase através de um processo seletivo através de parceiros internacionais.
O Anúncio foi feito esta sexta-feira pela Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, na abertura das comemorações dos 40 anos de criação da Polícia Judiciária guineense.
Na ocasião, a titular da pasta da Justiça e dos Direitos Humanos Teresa Alexandrina da Silva, revelou que a primeira fase do processo seletivo será feito em conjunto com a Polícia Judiciaria de Portuguesa.
“Aproveito este nobre ensejo para anunciar publicamente que o governo deu anuência para o início de procedimentos para o recrutamento de 98 agente de investigação criminal, nesta primeira fase, através de um rigoroso, transparente e justo processo seletivo, o qual será feito em sinergia com os nossos principais parceiros de cooperação internacional, nomeadamente a Polícia Judiciaria portuguesa”, anunciou a Ministra da Justiça dos Direitos Humanos.
Por sua vez, o Diretor Nacional da Polícia Judiciária (PJ), Domingos Monteiro Correia, disse que é necessário fortalecer as instituições de investigação criminal para poder prevenir e combater a expansão do extremismo que está a ganhar cada vez mais força, a nível de toda a costa ocidental africana.
“No Sahel a expansão de extrememos violentos e ameaça do terrorismo são preocupantes, é necessário fortalecer as instituições em todos os níveis para prevenir e combater este fenómeno e contribuir para manutenção da segurança e consolidação da paz, a Policia Judiciária desempenha um papel crucial neste sentido e é necessário um forte e sério investimento para criar as condições dignas para o exercício eficiente e eficaz de suas atribuição”, alertou o Diretor Nacional da PJ.
Já para a Sandra Pereira, em representação dos agentes de investigações, a falta de valorização foi o motivo principal para a fuga dos quadros da PJ.
“A falta de uma merecida valorização professional e de uma remuneração justa tem provocado a saída de alguns jovens quadros desta casa em busca de melhores condições laborais e salarias”, lamenta Sandra Pereira.
Os funcionários da PJ exigem do governo o pagamento dos atrasados salariais e retroativo que já conta com mais de 15 meses pendentes.
Por: Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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