O governo da Guiné-Bissau garantiu, hoje, que já dispõe de materiais necessários para o início do recenseamento eleitoral no país. A data marcada para as legislativas é 18 de Dezembro de 2022.
A garantia foi dada, esta segunda-feira, pelo ministro das Financeiras durante a conferência de imprensa sobre as conclusões da reunião do conselho da Administração do FMI.
Uma das missões do executivo da iniciativa presidencial é organizar as eleições em 18 de dezembro como é fixado pelo Presidente da República.
João Aladje Fadia, ministro das finanças, disse que o executivo vai assumir todo o processo de recenseamento eleitoral que foi orçado em 4.5 mil milhões de francos CFA em que os materiais já foram pagos e falta para chegar à Bissau.
Em relação à conjuntura mundial provocada pela guerra na Ucrânia a que o Fundo Monetário Internacional tem alertado a Guiné-Bissau.
O ministro das Finanças, Aladje Fadia, disse que o país está ajustado e enfrentado com a situação à medida que está prevalecendo.
O governante disse também que as perspetivas económicas são boas na Guiné-Bissau na medida em que a campanha de comercialização da castanha de caju está a decorrer normalmente.
Nas conclusões, o Fundo Monetário Internacional pediu à Guiné-Bissau a implementação rápida de reformas para melhorar o clima de negócios, governação e transparência.
No entanto, ainda hoje, durante a mesma conferência de imprensa, o primeiro-ministro anunciou a retoma do programa financeiro com o Fundo Monetário Internacional (FMI), ao abrigo da facilidade de crédito alargado.
Nuno Gomes Nabiam disse que há seis (6) anos que o FMI não apreciava nenhum dossier da Guiné-Bissau, perante este fato já estão aberto o caminho para iniciar as negociações para um programa financeiro ao abrigo da facilidade de crédito alargado.
O chefe do governo disse que a partir deste momento, estão lançadas as bases para o desenvolvimento da Guiné-Bissau dado o apoio que irá receber do FMI.
Questionado como é que o governo pretende aproveitar esta abertura com o FMI e quais são setores que vão ser beneficiados, Nabian aponta o sector das infraestruturas e sociais como prioritários para o investimento do governo através do fundo que vai receber do FMI.
A decisão do conselho da Administração do FMI surgiu após aprovação de dois importantes documentos de avaliação relativos à Guiné-Bissau, designadamente: Relatório de avaliação de execução do programa de referência acordado em julho de 2021, e relatório da avaliação feita ao abrigo do artigo IVº do FMI.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Internet
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