Um estudo realizado na Guiné-Bissau aponta que a maioria dos professores universitários guineenses não estão preparados em termos académicos para lecionar.
O estudo “Diagnóstico do Ensino Superior e Investigação Científica: oportunidades e recomendações” lançado, hoje, foi realizado pela Fundação Fé e Cooperação, financiado pela União Europeia, visa aprofundar o conhecimento já existente sobre a temática na Guiné-Bissau.
Carlos Cardoso, um dos investigadores e igualmente diretor do centro do Estudo Amílcar Cabral, disse que para colmatar esta situação o Estado tem que apostar na formação dos quadros nacionais.
Em representação do ministério do ensino Superior e Investigação Científica, Eugénio Luntã, diz acreditar que o estudo ora lançado vai impulsionar os jovens a frequentarem o ensino superior sem terem que deslocarem ao estrageiro para o efeito.
A embaixadora da União Europeia, Sónia Neto, garante que apostar no ensino superior é apostar no crescimento pessoal e no aumento de competências profissionais dos jovens guineenses que, segundo disse, constituem o motor de desenvolvimento no país.
O estudo visa aprofundar o conhecimento já existente sobre a temática na Guiné-Bissau a fim de apoiar o Ministério, a Delegação da União Europeia e os parceiros nacionais e internacionais na reflexão sobre o apoio ao Ensino Superior e da Investigação Científica.
Por: Diana Vaz/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Internet
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