O Líder do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde, continua a defender cerificação clara, por parte das autoridades nacionais sobre a vinda da missão de tropas da CEDEAO no país.
A posição de Domingos Simões Pereira foi transmitida esta sexta-feira (11), durante a habitual comunicação a nação, o político acrescenta que, a competência de decidir a vinda de tropas da CEDEAO, pertence a ANP.
“Competência de decidir a vinda de tropa de CEDEAO pertence a Assembleia Nacional Popular. Quando as tropas nacionais provarem que não têm a capacidade de cumprir as suas missões, é normal que representantes de povo (ANP), peça ajuda, mas não pode pedir ajuda de vinda de militares sem definir a missão deles” aconselhou.
Simões Pereira reagiu contra a decisão do governo da Guiné-Bissau, em declarar o estado de alerta na saúde pública, que no decreto do executivo proibiu a aglomeração das pessoas, como as reuniões partidárias e, entre outros encontros.
O político assegurou que o estado de alerta é uma invenção do governo para impedir a realização do congresso do seu partido.
“Para que haja a paz, todos nós temos que querer a paz, incluindo a população guineense que tem de dizer a verdade”, apontou.
Sobre os últimos acontecimentos no país, o líder do PAIGC, sublinhou que, é preciso a criação de uma comissão para investigar os acontecimentos de 1 de Fevereiro, e do ataque a rádio capital e outros acontecimentos no país.
“Estou a falar de uma coisa que não deve ser tratada como uma brincadeira, então, exigimos uma explicação que será constituída pelas pessoas que têm a credibilidade”, exigiu.
O Líder do Partido Africano para Independência da Guiné e cabo verde, Domingos Simões Pereira continua a exigir o esclarecimento de caso de 1 de Fevereiro e da vinda de tropas de CEDEAO na Guiné-Bissau.
De recordar que, a Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO), anuncia a vinda das tropas para o país, na sequência da tentativa de golpe de estado ocorrido no passado dia 1 de Fevereiro, que ceifou as vidas humanas na maioria são os jovens.
Por: Ussumane Mané/ Diana Vaz/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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