O Ministério do Interior terá proibido a circulação marítima de quatro vedetas rápidas do Partido Africano da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), apurou o Capital News, junto da fonte próxima do assunto.
A decisão terá sido tomada para evitar a eventual fuga do ex-chefe do governo, Aristides Gomes, que se encontra ainda refugiado nas instalações da ONU, em Bissau.
“A ordem (de parar videtas) que está a ser monunciosamente executada pelo Comando Geral da Guarda Nacional (GN) através da sua Brigada Costeira em Bissau, não tem justificativos administrativos e nem legais”, referiu a fonte.
Para a efetividade da medida, o CNEWS constatou que 3 dessas embarcações já se encontram ancoradas junto à antiga GUINAVE, em Bissau, e algumas das peças dos seus motores já teriam sido roubados.
Contactado pelo Capital News, uma fonte do Secretariado da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC), estrutura juvenil do PAIGC, disse desconhecer os motivos pela qual as vedetas não podem circular. A fonte referiu que todas as diligências, por escrito, foram feitas, junto do Ministério do Interior, do Comando Geral da Guarda Nacional e da Brigada Costeira, para resolver a situação, mas sem sucesso.
Enquanto isso, outra fonte do Ministério do Interior sublinhou que a eventual movimentação dessas embarcações seria aproveitada para retirar do país, o ex-primeiro-ministro, Aristides Gomes. A outra fonte confidencia que, em tempo, as vedetas teriam sido usadas também para a saída do país, do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira.
As vedetas em causa foram adquiridas pelo PAIGC, no período das eleições presidenciais de 2019, usando-as durante a campanha para as presidenciais do seu candidato, Domingos Simões Pereira.
Por CNEWS com Conosaba do Porto
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