O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que as reformas do setor de defesa e segurança devem ser um processo prioritário, bem como a "estabilização e moralização da sociedade".
"Estamos empenhados na luta para o resgate dos valores da nossa sociedade e gostaria, na qualidade de comandante supremo, que nesta nova conjuntura, as Forças Armadas e a direção-geral do SIS ocupassem a primeira linha neste combate pela estabilização e moralização da nossa sociedade", disse Umaro Sissoco Embaló.
O chefe de Estado guineense falava na cerimónia de tomada de posse do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, general Biagué Nam N'Tam, que foi reconduzido no cargo, e do diretor-geral dos Serviços de Informação e Segurança (SIS), brigadeiro-general Arsénio Lassana Baldé.
No discurso, Umaro Sissoco Embaló pediu aos dois generais para trabalharem em conjunto e de "mãos dadas".
O chefe de Estado explicou também que a nomeação dos dois generais visa "imprimir uma nova dinâmica" naqueles setores e dar um "novo impulso para o processo da reforma efetiva dos setores de defesa e segurança".
As reformas nos setores da defesa e segurança devem ser encaradas por todos como um processo prioritário de restruturação e redimensionamento das nossas forças de defesa e segurança", salientou.
O Presidente guineense deixou também uma série de desafios para as Forças Armadas, incluindo a participação em missões de manutenção de paz, o desenvolvimento de produção agropecuária e a participação na reconstrução do país.
Ao novo diretor-geral do SIS, o chefe de Estado pediu para "reestruturar e relançar o serviço de contra inteligência para dar respostas rápidas e eficientes aos desafios e ameaças dos novos tempos".
"É importante apostar na formação e na reciclagem de quadros dos serviços sob a sua tutela, isto deve constituir a prioridade das prioridades para melhor servir o país", afirmou.
Conosaba/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário