0 antigo secretário de Estado das Pescas e dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Mario Dias Sami, acusou hoje o candidato as presidências, Umaro Sissoco Embaló e demais dirigentes do Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15), nomeadamente Satú Camara, Marciano Silva Barbeiro e Soares Sambú, de participaram na conspiração do golpe de estado que derrubou Carlos Gomes Junior em 2012.
"Umaro Sissoco Embaló faz parte dos dirigentes políticos que participaram na conspiração para derrubar Carlos Gomes Junior no golpe de estado em abril de 2012, por isso, é muita pena hoje ele decidiu que vai apoiar Sissoco Embaló na segunda volta das eleições presidenciais", acusou Dias Sami.
Visivelmente desapontando com as críticas que o PAIGC está a ser alvo por parte de Gomes Junior, Mário Dias Sami afirma que o antigo primeiro-ministro sabe muito bem que em 2015, Embaló tentou novamente conspirar contra a vida de Carlos Gomes Junior.
Cadogo, como é conhecido entre os guineenses, diz que decidu apoiar o candidato suportado pelo MADEM G-15, porque durante a sua ausência no país nenhum dirigente do partido tentou saber como vivia a sua família. Contudo, Sami fez lembrar aos guineenses que o PAIGC sempre esteve ao lado do antigo líder do partido.
Falando num encontro com os jovens do círculo 29 na principal do partido em Bissau, Mario Dias Sami, acusa Cadogo e Umaro Sissoco Embaló e demais dirigentes do Madem de traidores da pátria de Amilcar Cabral.
Durante a sua intervenção, o dirigente do PAIGC, acusou José Mario Vaz de desviar fundos públicos altura que desempenhava função de ministro das Finanças no então governo de Carlos Gomes Junior.
De referir que Cadogo foi afastado por um golpe de estado militar no dia 12 de abril de 2012, quando se preparava para enfrentar Kumba Iala, na segunda volta das eleições presidências no país.
Por: Alison Cabral
Rádio Jovem Bissau
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