O vice-presidente do Movimento dos Cidadãos Consciente e Inconformados exige do presidente da República uma explicação sobre alegado roubo de arroz pelo seu conselheiro Botche Candé e o ministro de agricultura Nicolau dos Santos.
Badilé Domingos Sami que falava esta terça-feira (9 de Abril) só a Rádio Sol Mansi pediu ao Ministério Pública que faça seu trabalho para que se possa conhecer os responsáveis deste acto.
“Exigimos do presidente da República um esclarecimento mais rápido possível”, diz para depois adiantar que “talvez José Mário Vaz quer nos dizer que já deixou o projecto “mon na lama” para o projecto “mon na arruz di povo” «mão no arroz de povo». Por isso, exigimos igualmente ao Ministério Público que faça seus trabalhos para que possamos conhecer os responsáveis destes actos”.
Por outro lado, Badilé Sami sublinhou que aparentemente o presidente da Republica está envolvido neste caso de arroz “ porque a primeira denúncia envolve o conselheiro de José Mário Vaz para isso pode criar todas as condições para proteger a sua imagem. Há provas claras de que o presidente perdeu a sua legitimidade e nem representa o povo guineense, entretanto, não vamos permitir que este processo seja arquivado”.
A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau apreendeu na quarta-feira passada mais de 100 toneladas de arroz doadas pela China, que estavam a ser preparadas para ser vendidas no mercado interno, disse fonte daquela força de investigação criminal
A PJ guineense afirmou também que o arroz doado pela China estava a ser preparado para ser utilizado durante a campanha de comercialização de caju.
No entanto, o movimento dos inconformados exige ainda do presidente da República a marcação da data para as eleições presidenciais o mais breve possível porque já está no fim do seu mandato.
O movimento já tinha exigido a realização das eleições gerais no país e a renúncia do presidente José Mário Vaz.
O activista anunciou neste encontro que nos próximos tempos serão realizados conferencia para a mudança da bandeira nacional. “ A Guiné-Bissau como um país soberano não pode continuar com uma bandeira que pertence a um partido político”.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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