A directora nacional de Banco central dos Estados África Ocidental (BCEAO) considerou que taxa de crescimento do produto interno bruto em 2018 caiu na ordem de 3,8% contra 5,9 % em 2017 levando assim a balança a ser deficitária.
Helena Mussolini Embaló fez estas constatações após a 4ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Crédito realizado esta sexta-feira sob a presidência do primeiro-ministro Aristides Gomes.
“ No final, o ano económico 2018, será caracterizado por uma taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB) na ordem de 3,8% contra 5,9% do ano passado. Esta desaceleração da actividade económica está relacionada com a baixa do volume das exportações da castanha de caju e do respectivo preço à exportação em comparação com o ano 2017 no qual, os preços atingiram um nível de excepção. Entretanto, a taxa de inflação continua nos níveis previstos, isto é, abaixo dos 3%”, diz a directora nacional do BCEAO.
Por outro lado, reconheceu que as finanças públicas foram marcadas por uma diminuição quer da receita assim como das despesas porque no decurso do terceiro trimestre, o país não beneficiou de nenhum apoio orçamental e os donativos aos projectos sofreram uma baixa de cerca de 30% o que veio afectar as despesas de investimento.
“ Nos próximos trimestres estima-se que haverá um aumento mais acentuado das receitas pois haverá uma forte recuperação dos atrasados a nível da direcção-geral de contribuições e impostos e da licença de pescas”.
A dirigente bancaria revelou ainda que a balança comercial apresentou-se excedentária em relação a exportação de castanha de caju e verificou-se também uma diminuição de importação de produtos petrolíferos.
Analisando a conjuntura económica, os conselheiros recomendaram a prossecução das reformas institucionais e estruturais e a promoção do financiamento da economia em condições apropriadas.
De referir que o conselho passou em revista as ultimas decisões do comité de política monetária do BCEAO, que manteve inalterada a taxa directoras em 2,50% para o mercado monetário e 4,50% para o balcão de refinamento, assim como a manutenção do coeficiente de reservas obrigatórias em 3%.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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