O governo da Guiné-Bissau procede, esta sexta-feira (30), em Bissau, o lançamento da primeira pedra para a construção de unidade de conservação e transformação do Pescado
A unidade a ser construída e financiada por uma empresa Chinesa, situa-se nas instalações da direcção geral de administração do porto, no alto Bandim, e visa criar condições físicas e logísticas de apoio à pesca artesanal e, ainda, contribuir na melhoria de condições de vida do pescado e das populações.
Orçado em sete milhões de dólares americanos e as obras devem durar 12 meses, o complexo deve possuir oito edifícios e conta com depósito aéreo de água potável.
No acto a ministra das pescas, Adiato Djalo Nandigna, diz que o acordo com a empresa Chinesa prevê o fornecimento regular do pescado nos mercados nacionais.
“Para responder aos enormes e cada vez mais complexos desafios, é imperativo uma gestão responsável, duradoira e mais rentável para a economia nacional”, explica a ministra que demonstra também a determinação do executivo em mudar o sistema clássico de gestão dos recursos haliêuticos, para o sistema que visa melhorar o controlo e a valorização das capturas nas águas sob jurisdição da Guiné-Bissau e industrialização do país.
O porta-voz do governo, Agnelo Regala, diz que o governo cria melhores condições de aproveitamento dos recursos que devem ser explorados pensado na futura geração.
“Esta é mais uma etapa para progressivamente criarmos as melhores condições de aproveitamento dos recursos haliêutico das nossas ricas águas, um património nacional de todos os guineenses que deve ser explorado com prudência para deixarmos uma herança à geração futura que deverá poder desfrutar da riqueza haliêutica nacional”, sustenta.
Justiniano Gomes, Presidente da Associação Nacional das Empresas da Pesca Industrial na Guiné-Bissau, disse que a unidade vai gerar empregos a nível nacional.
A construção do edifício vem na sequência da assinatura de acordo de pesca entre o governo e a empresa chinesa responsável pela construção da obra que se enquadra no Plano Estratégico e Operacional Terra Ranka baseando no desenvolvimento socioeconómico nacional.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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