Um professor com cerca de 30 anos foi a mais recente vítima das ‘bandidas do esperma’, que atua no Zimbabué.
O gang feminino, que começou a fazer manchetes no país em 2011, já terá raptado, violado e roubado esperma a mais de 30 homens.
O método usado é sempre o mesmo. O grupo de mulheres segue numa carrinha Toyota Quantum, conduzida por um homem, o único membro do sexo masculino do gang.
Surpreendem homens sozinhos nas estradas, convidam-nos a entrar na carrinha ou forçam-nos, depois obrigam-nos a beber um líquido que os faz desmaiar.
Quando as vítimas estão inconscientes, as mulheres violam e agridem os homens raptados. Que acordam depois em locais isolados, nus, com os genitais doridos e alguns hematomas.
O professor que foi atacado esta semana foi aliciado com uma boleia. Contou às autoridades que foi agredido por quatro mulheres, que lhe ataram mãos e pés e o vendaram.
“Foi forçado a beber uma substância que o deixou inconsciente. Ele suspeita que foi violado pelas mulheres que estavam na carrinha, que seriam sete. Quando acordou estava nu, com as roupas ao lado, numa zona de mato. Vestiu-se e contactou-nos”, conta fonte policial ligada à investigação.
O gang ataca agora na cidade de Bulawayo, onde já tinha feito pelo menos uma vítima no ano passado. Em 2011, três mulheres do grupo foram presas, depois de terem sido intercetadas pelas autoridades numa carrinha com 31 preservativos cheios de sémen.
O inspetor responsável pelo caso, Eglon Nkala, pede a testemunhas ou qualquer pessoa que tenha pistas sobre o paradeiro das mulheres que contacte as autoridades. A última vítima das ‘bandidas do esperma’, como são chamadas pelos meios de comunicação locais, conta que a carrinha que o raptou tinha matrícula da África do Sul.
As autoridades acreditam que os raptos e violações estão relacionados com rituais e crendices populares. As mulheres crêem que o esperma faz as pessoas mais saudáveis.
Conosaba do Porto/Correio da Manhã
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