O presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, convidou, em Paris, os empresários franceses a investirem em Angola e afirmou que o país está aberto à possibilidade de parcerias público-privadas.Paris - O presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, convidou, em Paris, os empresários franceses a investirem em Angola e afirmou que o país está aberto à possibilidade de parcerias público-privadas.
Segundo o presidente angolano, que falava, terça-feira (29), num encontro com cerca de oitenta empresários franceses, a aposta visa tirar partido do imenso potencial económico e do quadro político, institucional e legal angolano favorável ao investimento.
"Consideramos de suma importância que na posição de investidores estrangeiros estabeleçam com investidores angolanos verdadeiras parcerias com benefícios recíprocos, envolvendo, além da aplicação de capitais, transferências de conhecimentos, tecnologias e cruzamentos de participação", disse Eduardo dos Santos.
O presidente angolano disse contar com a capacidade e recursos dos investidores franceses, para diversificar e industrializar ainda mais a economia angolana e para combater as assimetrias regionais, o desemprego e a baixa qualificação técnica e profissional.
Afirmou que Angola pretende alargar a cooperação com a França e as potencialidades em recursos naturais constituem um factor importante para o exercício da actividade económica nos sectores primário e secundário.
José Eduardo dos Santos enfatizou que o Governo angolano tem executado com sucesso o seu programa de reformas económicas, que assenta em dois pilares essenciais: a consolidação da estabilidade macroeconómica, com destaque para o controlo da inflação e um ambicioso programa de investimento público de reabilitação, modernização e expansão das infraestruturas no domínio da educação, saúde, habitação social, saneamento básico, transportes rodoviários, ferroviários, dos portos, aeroportos, da energia e águas.
Segundo o presidente de Angola, é um programa financiado pelo Estado, mas que não exclui a participação do setor privado. José Eduardo dos Santos disse, na ocasião, que o governo não exclui "a possibilidade de parcerias público/privadas".
O presidente referiu ainda estarem em curso no país importantes reformas legais e instituições, que visam o reforço da certeza e segurança jurídicas dos negócios, dos incentivos aduaneiros e fiscais bem como o tratamento célere e desburocratizado das instituições de investimento de empresas privadas.
Em Angola, reforçou, está igualmente em curso a construção de um sistema financeiro moderno, diversificado e sólido, capaz de captar e remunerar adequadamente a poupança pública e privada existente e de canalizar para o financiamento da economia.
Nesta quarta-feira (30), o presidente angolano deixa a capital francesa para uma visita ao
Vaticano.http://www.africa21digital.com/
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