Quero aqui reflectir o seguinte. O país ,a sociedade e o Estado, entendemos que todo o cidadão é nacional de um Estado, MAS, nem todo o nacional é cidadão deste mesmo Estado”
O cidadão deve exercer um papel, naquilo que é a vida activa do país, da qual a política também faz parte. Mas isso pressupõem e perceba-se, não significa, necessariamente, o exercício de uma política partidária ou seja politica activa.
Pois, segundo o sociólogo maliano Kissima, existem o binómio sociologicamente entendendo dois níveis bem definido do exercício político: o nível do cidadão-político e o nível do político-cidadão.
O 1º nível, concernente ao cidadão-político, pode e deve,, ser exercido por todos, dentro das potencialidades de cada um.
Quem se abstrai disso, está a abdicar do seu estatuto de cidadania.” Nhá boca tem cu stá lá”
Quero com isso dizer que, o cidadão ou cidadãos compartimentados por diversas camadas etárias de género, cumpre-me apelar mulheres, homens, muito em particular os jovens, como força preponderante e motriz da sociedade e como tal, deverão ser direcionadas, a terem uma participação pro-activa na vida política do país.
Aliás, reportando sempre com devida relevância, numa altura em que se reporta ao imperativo de reformas, não só no sector da segurança e defesa, mas também, a necessidade imperiosa quase que a necessidade da refundação do próprio Estado da Guiné-Bissau em todas as vertentes, sendo Pública a Privado por forma, que a funcionalidade, a qualidade de resposta, competência e o amor ao trabalho, assim como, a cultura do tempo e pontualidade sejam tidos como ético ,moral no quadro da cultura de rigor e disciplina em suma dar relevância a necessidade de transcender os valor atrozes, da nossa forma de estar e ser que nos levou o laxismo e “matchundade”.Introduzidas nos últimos 25 anos ou mais.
Perante o novo contexto e a sua própria dinâmica e , os novos desafios que a globalização nos coloca hoje , exigem realmente uma maior integração de todos mas, com a proeminências a nova geração, dos jovens no restrito respeito e implementação da pratica da competência e do género no domínio político.
Esta missão deve ser orientada no quadro de igualdade de oportunidade priorizando aos que Amílcar, dizia flores da nossa luta. É chegada a hora de se preparar e procedermos sem complexos a estes jovens altamente qualificados, nacionalistas e patriotas, os seus devido lugares ai sim ,estaremos a honra Cabral, jovens certos para lugares certos exigindo-lhes responsabilidades não só perante os sectores dos serviços mas, lembrando-lhes a sua importância na engrenagem nacional e guinendade ou guineidade.
Ora, até a presente data a forma ou mecanismo de integrar o sistema tem sido partidos políticos os desafios que convocam os jovens e quadros jovens a participarem activamente na vida política e a sentirem-se mais integrados no próprio sistema do Estado, é verdade que confrontamos, com a incredulidade ou profundo cepticismo nacional quanto ao contexto dos exercícios e acções políticas. Desconfiança que, obviamente, deve ser superada e isso passa imperativamente pela passassão geracional ,nova gente sem vícios ainda, trazendo novas caras , novos cidadãos com o mínimo de saber cientifico para atribuição do exercício da função do que é convocada na sociedade através do Estado dizendo também a sociedade. Bissau –guineense..
Falamos da necessidade que a Guiné-Bissau tem de transformar a sua imagem, interna e externamente, promovendo um engajamento colectivo que fortaleça a sua democracia. O que também passa, não só, pelo aparecimento de novos rostos, novos homens e novas mulheres, mas também por uma maior força imprimida à sociedade civil, para que esta possa ter um papel mais relevante na definição das agendas do desenvolvimento do nosso querido e amarfanhado país.
Para terminar é fundamental quebra o medo de mudar,e o vicio de ficar e estar sempre e em todas de qualquer jeito, já disse por diversas vezes, quebrar com o nepotismo, familiaocrácia e eleger como supremo valor a meritócracia.
Auguramos uma Guiné-Bissau de futuro com trabalho e igualdade de oportunidades tendo presente sempre a necessidade da passagem geracional.
Por Eduardo Monteiro
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