O Líder de Movimento Democrático Guineense, Silvestre Alves, avisou que a decisão da CEDEAO de enviar suas forças para a Guiné-Bissau poderá agudizar ainda o conflito internamente.
O político é da opinião que a decisão de reenviar forças da CEDEAO ao país, depois da sua retirada em 2020, demostra a falta de incoerência das autoridades nacionais.
“ Num passado recente, menos de dois anos, houve a tomada de posição que levou a retirada das forças do ECOMIB no país de uma forma precipitada, com as actuais autoridades demostrando toda confiança de que temos controlo da situação e agora, com a vinda destas mesmas forças, demostram que não temos coerência, por outro lado, a chegada destas forças poderá agudizar o conflito interno que poderá até ser conflito de corpo a corpo no país”, analisou.
As palavras de Silvestre Alves foram registadas, esta sexta-feira (4), durante uma análise sobre a última decisão da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental, CEDAO em relação aos acontecimentos de terça-feira, na Guiné-Bissau.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciou, ontem, que vai enviar uma força para apoiar a estabilização na Guiné-Bissau.
Diante desta situação, o político guineense, Silvestre Alves, exorta a Assembleia Nacional Popular a posicionar-se sobre a vinda destas forças da comunidade. “Naturalmente única coisa que podemos pedir é para a messa de Assembleia Nacional Popular fazer o seu trabalho e posicionar-se relativamente a vinda das tropas estrangeiras, denunciar o que tiver que ser denunciado e promover a destituição do presidente da República pela via da responsabilização criminal”.
O líder do Movimento Democrático Guineense junta a sua voz aos demais exigindo a explicação clara sobre o acontecimento ocorrido na terça-feira passada no palácio do governo que resultou na morte de civis, militares e paramilitares.
Por: Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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