sábado, 5 de fevereiro de 2022

IDRIÇA DJALÓ PEDE MAIOR TRANSPARÊNCIA NO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO DO ATAQUE AO PALÁCIO DO GOVERNO

O presidente do Partido da Unidade Nacional (PUN), Idrissa Djaló, pediu, esta sexta-feira, 04 de fevereiro de 2022, maior “transparência possível” no processo de investigação aos acontecimentos de 1 de fevereiro, no Palácio do Governo, devido a perdas humanas.

“Se se revelar necessário, solicitar a intervenção de peritos internacionais, porque a justiça guineense perdeu a credibilidade”, afirmou.

Em declarações aos jornalistas à saída do Palácio da República, Idrissa Djaló afirmou que nunca houve justiça contra os atores de golpes de Estado na Guiné-Bissau.

Idrissa Djaló sustentou a sua tese nos acontecimentos que vitimaram o ex-Chefe de Estado João Bernardo Vieira “Nino”, assassinado na sua residência, líderes políticos e o ex-Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, Tagme Na Wai, mas “nada foi feito pela Justiça”.

“Pedimos ao chefe de Estado que essa situação não se transforme numa caça às bruxas,

buscando alguém para tirar esmola, devido à rivalidade política. Idrissa disse que é urgente que o Presidente da República chame a classe política guineense e outros atores para se sentarem à mesa para debater esse e outros assuntos importantes para o país, por forma a suturar feridas que possam existir.

“Solidarizamo-nos com o Presidente da República que foi vítima do ataque”.

Djaló disse que o PUN nunca se compactua com a violência por qualquer forma que seja.

“Ao longo do combate que fizemos contra o regime do José Mário Vaz, pronunciamo-nos, reiteradas vezes, que se um dia um grupo de pessoas utilizar violência contra Mário Vaz, seriamos os primeiros a defendê-lo”, frisou.

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb

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