segunda-feira, 16 de novembro de 2020

CERIMÓNIA DA TRANSLADAÇÃO DOS RESTOS MORTAIS DO EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA GENERAL JOÃO BERNARDO VIEIRA "NINO"

 

Dia das Forças Armadas Revolucionárias da Guiné-Bissau

e Cerimónia da Transladação dos Restos Mortais do
Ex-Presidente da República General João Bernardo Vieira
- Senhor BAH N’DAW Presidente de Transição da República do Mali;
- Senhor Primeiro Ministro;
- Venerando Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça;
- Digníssimos Deputados da Nação;
- Senhoras e Senhores Membros do Governo;
- Senhor Procurador-Geral da República;
- Senhor Presidente do Tribunal de Contas;
- Representantes da família do malogrado General João Bernardo Vieira;
Senhores Embaixadores, Representantes do Corpo Diplomático e Organismos Internacionais;
- Senhores membros da Delegação do Mali;
- Valorosos Combatentes da Liberdade da Pátria;
- Distintos Convidados;
- Fidjus di Guiné;
O dia de hoje representa um daqueles dias que honra todos os guineenses, o “Dia das Forças Armadas”, dia em que prestamos homenagem às nossas Forças Armadas e aos nossos valorosos combatentes da liberdade da pátria.
Por isso mesmo, consideramos ser a ocasião ideal para prestar uma justa homenagem a um dos mais destacados Combatentes da Liberdade da Pátria, aquele que ficou conhecido como o Chefe de Guerra e que no longínquo ano de 1973, proclamou, perante a África e o mundo, a Independência da Guiné-Bissau após onze (11) anos da luta de libertação nacional, o General João Bernardo Vieira [Nino] .
Hoje revisitamos a nossa história com dor e consternação, mas também com orgulho ao recordar a figura deste grande homem, um grande líder General João Bernardo Vieira “Nino” | “Kabi”, combatente corajoso, patriótico convicto, estadista, líder carismático e que deu a sua vida em prol do nosso país e marcou a nossa História, tanto durante a luta armada, como enquanto Presidente da República.
Quero por isso, meu nome pessoal e em nome do povo guineense, reiterar o nosso reconhecimento a esta incontornável figura da nossa História, com o agraciamento a título póstumo de “Herói da Luta Armada de Libertação Nacional”.
Igualmente quero saudar as nossas Forças Armadas, e destacar a presença aqui hoje entre nós do nosso ilustre convidado, Senhor Bah n’Daw - Chefe de Estado do Mali e a delegação, que o acompanha. O nosso muito obrigado pela vossa presença nesta data importante para todos os guineenses.
Fidjus di Guiné;
Enquanto Presidente da República, tudo farei para materializar o sonho de um país prospero e valorizar os sacrifícios daqueles que tombaram durante a luta armada.
Tenho realçado em várias intervenções, a importância da união entre os guineenses, para juntos construiremos um futuro melhor para o nosso país. Nós somos a "Geração do Concreto" e temos a obrigação de trabalhar seriamente para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Uma geração de Acção e não de Palavras. Vamos fazer mais e melhor!
Caros compatriotas;
Temos muito orgulho nas nossas Forças Armadas, e sabemos a importância da sua missão, bem como os valores e os princípios firmes no sentido do dever, e exemplar desempenho ao serviço da nossa pátria, garantindo a defesa da nossa soberania.
Como disse recentemente um chefe de Estado, os militares são os guardiões da Democracia e assim devem continuar.
Porém, o desígnio da mudança deve ser a missão de todos nós guineenses, não só das Forças Armadas, porque temos todos um grande desafio pela frente, que é empreender uma “luta” árdua, que necessita do empenho de todos nós, a persistência, a dedicação, a disciplina e sobretudo a coragem e capacidade de tomar decisões e implementar as reformas imperiosas que nos permitirão desenvolver este país que é de todos nós.
As nossas Forças Armadas Republicanas têm uma missão muito importante, mas também um grande desafio, porque hoje a paz e o desenvolvimento na Guiné-Bissau dependem dos militares e do seu compromisso em continuar a assumir a sua missão constitucional.
Fidjus di Guiné;
A comemoração do “Dia das Forcas Armadas” este ano, ocorre num momento singular devido a pandemia do COVID-19, daí este ato não ter a dimensão que gostaríamos que tivesse, a dimensão que as nossas Forças Armadas realmente merecem, porque infelizmente temos de nos proteger e seguir as recomendações das autoridades de Saúde.
Para terminar, quero renovar a minha crença e o meu compromisso com a Guiné-Bissau e o nosso povo, no seu todo, sem divisões partidárias, étnicas ou religiosas.
Viva fidjus di Guiné!
Viva a Guiné-Bissau unida!
Viva as nossas Forças Armadas!
Muito Obrigado a todos.

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