O Secretário Executivo do Observatório de Democracia e Governança (ODG), Saibana Baldé, disse, este sábado, 21 de novembro de 2020, que a Guiné-Bissau deve almejar melhores padrões da governança e a excelência nas dinâmicas da gestão de coisa pública.
Saibana Baldé falava na cerimônia do lançamento do projecto “Transparência em Tempos de Covid-19” e da formação dos embaixadores da transparência, vindos de diferentes regiões da Guiné-Bissau.
Segundo a organização, a iniciativa visa diagnosticar, acompanhar as atividades do governo neste período de pandemia e produzir o relatório sobre a gestão dos recursos e de doações recebidos pelas autoridades neste período particular da emergência sanitária, através das informações, cruzamento de dados e entrevistas com os atores diretamente implicados.
Baldé disse que os cidadãos precisam ter o acesso às informações necessárias sobre gestão de coisa pública sobretudo neste “período delicado”, de forma a criar ambiente de transparência e confiança entre o Estdo e os cidadãos, sublinhando que a ODG, no âmbito das suas ações, assume-se como uma organização “vigilante e intransigente” na promoção de prestação de contas e da gestão de coisa pública, com rigor, legalidade e imparcialidade, colocando ao lado dos factos e da verdade.
“Apelamos aos nossos governantes a colaborarem com este e próximos projetos, porque a essência do nosso trabalho é colocar uma luz sobre o seu desempenho para que juntos possamos construir um país altamente reconhecido pela boa governação e livre de corrupção. Coisa que, infelizmente, nos índices internacionais sobre a questão, ainda demostra que o país não está numa posição satisfatória” sublinhou.
Em representação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Luana Natalli disse que as instituições criadas para gestão dos fundos e diferentes materiais doados têm uma responsabilidade “gigantesca” atribuída pelos cidadãos, para que o seu nome se aplica com a “eficiência e eficácia” e que permite um bom funcionamento dos serviços, melhorando a situação das crianças, jovens, homens, mulheres e a comunidade em geral da Guiné-Bissau.
Por seu lado, Gonçalo Pombeiro, em representação da União Europeia, informou que para além dos 2.06 milhões de euros já disponibilizados em resposta à crise da Covid-19 na Guiné-Bissau, irão ainda disponibilizar 3 mil euros para apoiar o plano de contingência da educação, envolvendo cartazes de sensibilização e máscaras, e ainda 135 mil euros na formação nacional para o setor educativo e na prevenção da covid-19.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
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