O coordenador do projecto de apoio á fileira da manga, Nelson Constantino Lopes, afirma que o país produz anualmente, cerca de 35 mil toneladas de manga e lamenta o fato de 70% desta quantidade de produção acaba por estragar.
Afirmação feita, esta terça-feira, na cerimónia de abertura de acções de formação no domínio do controlo da qualidade no âmbito do projeto de apoio à fileira da Manga, realizada pela organização das Nações Unidas para o desenvolvimento industrial, (ONUDI). O encontro que decorre em Bissau e terá a durante três dias.
O coordenador, Nelson Constantino Lopes, explica que o projecto tem também o “componente de empreendedorismo” e outro ligado aos “mecanismos de financiamento”.
“Os mecanismos para se conseguir melhorar a fileira através de implementação de mecanismos que dão respostas aos problemas que afectam a fileira da manga, sabendo que existe os problemas desde a produção, a forma da colheita e a forma como são tratados”.
Para o director geral da Industria, Suleimane Djalo, quem presidiu a cerimónia de abertura, o referido projecto é uma “ dádiva de Deus” para a Guiné-Bissau e que “ implicados directas e indirectas” vão convergir num único objectivo.
“Temos que saber que a Guiné-Bissau é um país pequeno e o mercado é pequeno mas em termo de potencialidade é um país heterogénico, precisamos valorizar os nossos produtos e um dos caminhos para isso é o sistema de qualidade”, acrescenta o director geral.
As acções de formação inserem-se no projeto “ Melhoria da competitividade da fileira da Manga na GB: produção, transformação local e apoio à exportação” - uma componente nacional de um vasto programa regional de apoio a competitividade dos países da Africa Ocidental e á sua integração nos sistemas de comércio regional e internacional. É financiado pela EU e implementado pela ONUDI com duração de 46 meses.
No entanto, Patrick Daniel Ramananarivo, o chefe de cooperação da EU no país, disse que o programa “é muito importante” para eles, para apoiar população da Guiné-Bissau na sua “estratégia de diversificação produtiva” em termos de fileiras agrícolas em particular “aumentar o rendimento das populações e acrescentar valor a todas as etapas das fileiras e o que vamos explorar” enaltece Ramananarivo.
As acções de formação destinam-se aos técnicos afetos aos serviços da inspecção, da análise laboratorial, do controlo da segurança e de áreas conexas.
O principal objectivo do projecto, cuja fase inicial teve início em Março deste ano, é melhorar a competitividade da fileira da manga na GB, procurando intervir de forma integrada em três áreas estratégicas: produção, transformação local e apoio à exportação.
Pretende-se igualmente, intervenções específicas e complementares noutras fileiras, como as da castanha de caju e das pescas, visando criar dinâmicas económicos e gerar emprego.
Por: Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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