Umaro Sissoco Embaló disse hoje acreditar que vai ter o apoio de todos os partidos para concorrer a um segundo mandato enquanto Presidente da Guiné-Bissau, pela forma como vai gerir os primeiros cinco anos na presidência do país.
O chefe de Estado da Guiné-Bissau falava aos jornalistas quando chegava a Bissau proveniente de França, onde esteve nos últimos nove dias, em consultas médicas de rotina.
“No meu segundo mandato, se Deus quiser, serei um candidato com o apoio de todos os partidos, mesmo aqueles que hoje estão do outro lado vão apoiar-me, porque vão constatar que sou alguém da geração de concreto”, observou Embaló.
O Presidente guineense assume-se como alguém que personifica a geração de concreto, isto é, políticos que privilegiam realizações em vez de promessas. Umaro Sissoco Embaló acredita que “todos os filhos da Guiné” acabarão por estar do seu lado por esse motivo.
As próximas eleições presidenciais guineenses devem ter lugar em 2024. Umaro Sissoco Embaló ainda não completou um ano enquanto Presidente do país.
Umaro Sissoco Embaló aproveitou a ocasião para realçar o facto de o Governo do primeiro-ministro, Nuno Nabian, estar a ser felicitado por “diversos parceiros internacionais” pelo facto, disse, de o programa de ação ter sido aprovado pelos deputados no parlamento.
Sissoco Embaló anunciou que alguns países europeus vão começar a trabalhar com o Governo de Nabian, diligências que, disse, está já em curso com a receção do primeiro-ministro guineense pelo homólogo português, António Costa, no passado fim de semana.
Também disse aguardar pelas indicações do primeiro-ministro sobre a proposta para a remodelação do Governo, caso haja necessidade, caso contrário, observou, a atual equipa governativa deverá continuar o seu trabalho.
Sobre a sua saúde, Embaló afirmou estar “totalmente recuperado de alguns problemas” que o afligiam no passado e que pode garantir aos guineenses que o seu “Presidente dinâmico está de regresso”.
Umaro Sissoco Embaló não indicou de que problema de saúde padecia, mas deixou o avião que o transportou de Paris até Bissau sem a bengala com que se fazia acompanhar desde que assumiu a presidência guineense, em fevereiro passado.
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