O ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural defendeu hoje (17) a modernização da agricultura intensiva irrigada para auto-suficiência alimentar a fim de evitar a exportação de arroz.
A ideia do titular da pasta da agricultura é tornada pública durante o acto da entrega de 120 mil dólares em sementes agrícolas ao governo da Guiné-Bissau doado pela FAO com financiamento do reino de Marrocos com intuito de reforçar a resiliência dos agricultores no âmbito de luta contra covid-19.
Abel da Silva Gomes diz que a sede de lutar contra a fome é na agricultura por isso, aposta no incentivo aos agricultores para produzirem mais “porque não se pode pensar no real combate ao insuficiência alimentar sem modernizar agricultura”.
“É preciso lutar contra a fome e a sede de lutar contra a fome é na agricultura para incentivar os agricultores para terem capacidade de produzir mais porque enquanto não trabalhamos para modernizar agricultura intensiva irrigada, não haverá real combate a insuficiência alimentar no país”, alertou o ministro da agricultura.
De acordo com o ministro da agricultura e desenvolvimento rural 25 bolanhas estão em risco de inundação devido as faltas de tubos da evacuação da água facto que considera de urgente a sua resolução para minimizar esforços da população.
“Mais de 25 bolanhas estão ameaçadas de inundação por falta de tubos da evacuação da água e se não for feita até final do mês de Julho, alguns trabalhos de colocação destes tubos com esta intensidade de chuva, provocará a perda destas bolanhas trabalhadas pela população”, advertiu Abel da Silva.
O titular da pasta da Agricultura diz ainda que o país precisa de mais de 650 máquinas de lavoura para colmatar as lacunas de 74 que a Guiné-Bissau dispõe ao nível nacional.
“Num país como a Guiné-Bissau com grande extensão da terra aráveis dispõe somente de 74 tractores ao nível do país e algumas extensões da terra continua sem ser lavradas, contudo há muitas sementes agrícolas, por isso, o país precisa de mais ou menos de 650 a 675 tractores para fazer face aos desafios”, assegurou o ministro da agricultura Abel da Silva Gomes.
As sementes doadas, pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO) são constituídas pelas sementes de arroz (para mangrofe e bafon), milho e mancara destinadas aos agricultores.
Durante a cerimónia foi inaugurado o laboratório nacional da agricultura financiada pelo BAD para a luta contra a invasão da lagarta legionária de outono na Guiné-Bissau.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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