Por: yanick aerton
Qual é a dificuldade do DSP reconhecer a realidade?
Qual é a intenção dos dirigentes máximos do STJ de querer mergulhar de novo a Guiné-Bissau na
Instabilidade, com consequências imprevisíveis?
Se o Senhor Carlos Gomes Júnior, ex-Primeiro-Ministro e finalista às eleições presidenciais de 2014 e indiscutível vencedor, caso fosse organizada a final, cujo pai é da elite Guineense, sobretudo naquela época em que as divisões sociais eram claramente notórias, antes da revolução levada a cabo pelo líder imortal, Amílcar Lopes Cabral, ter em teoria contribuído para o surgimento de uma Guiné-Bissau onde os seus filhos são trados em pé de igualdade, se pôs perante a evidência, tendo reconhecido a vitória do General Umaro Sissoco Embalo, e não ter posto em causa todo o processo eleitoral;
Se o Senhor Dr. José Mário Vaz, ex-Presidente da República, que também queria ser reeleito, cujo pai foi emigrante em França durante anos, e que cedo se apercebeu de que a escola era o caminho da libertação, apoiou os estudos do filho, se rendeu a evidência e reconheceu a vitória do General Umaro Sissoco Embalo;
Se o Senhor Engª. Nuno Gomes Nabian, que nas presidenciais de 2014 disputou a final com o ex-Presidente José Mário Vaz, e que de certeza estava mais do que convencido de poder reeditar esse sucesso nas eleições de 2019, também reconheceu a vitória do General Umaro Sissoco Embalo;
Se mais candidatos eliminados na primeira volta, personalidades independentes, comunidade internacional, homens íntegros desta pátria de Cabral, as estruturas independentes que acompanharam todo o processo eleitoral, do princípio ao fim, consideraram as eleições livres, justas, transparentes e credíveis, reconheceram a vitorie do General Umaro Sissoco Embalo;
Se, apesar da ilegalidade cometida pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em admitir o recurso extemporâneo do candidato derrotado, alguns juízes (excepto o seu Presidente e Vice) intelectual, profissional e deontologicamente, reconheceram a vitória do General Umaro Sissoco Embalo, através do acórdão nº.01/2020;
Se o próprio candidato telefonou ao General Umaro Sissoco Embalo, e o felicitou pela sua vitória e, devido a pressões recebidas da parte de familiares e do seu partido, depois deu o dito por não dito, atitude que trouxe ao de cima a sua falta de carácter e de hombridade;
O que é que até agora a CEDEAO não toma uma posição musculada para pôr termo às actuações do candidato derrotado e do seu Primeiro-ministro fugitivo, que frustradamente ainda continua a sonhar em voltar ao cargo?
Porque é que o próprio General Presidente não instrui o governo que nomeou para ser mais implacável para com essa gentalha?
Porque é que, sabendo-se que no seio do PAIGC alguns dirigentes e militantes já estão fartos de aturar o DSP e os seus “tonton macoutes”, os seus acólitos, não aparece alguém com “tomates” para começar a reorganizar o grande partido de Cabral, para os próximos embates, porque as eleições de 2019 não são as últimas na história política da Guiné-Bissau?
Porque é que o próprio Engª. Cipriano Cassama, Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), que foi traído e humilhado pelo DSP, filho digno do grande Cassamacunda de Binar, neto de Tuba, Terra Sagrada, pessoa de bem, um verdadeiro Djakanka, não se desmarca dessa sujeira e fazer o seu caminho? Um potencial candidato às próximas eleições presidenciais que eventualmente poderá até ser apoiado pela grande maioria dos militantes do PAIGC, e não só? Ou existe algum medo de desafiar o DSP, cuja missão no PAIGC, é de destrui-lo para depois reaparecer noutro figurino?
Militantes, simpatizantes e dirigentes do grande partido, o PAIGC, vamos unir as nossas forças, isto é, o nosso militantismo, para resgatar o nosso partido das garras daqueles que, não fosse para proteger os seus interesses egoístas, nunca se identificariam com o partido de SUMBIA, como no passado recente, quando por todos os meios o combateram e que hoje fingem ser os maiores defensores dos ideais de Cabral.
Se o General Umaro Sissoco Embalo, foi eleito, isso foi graças a uma mão divina.
Por isso, unámo-nos atrás do General Presidente, para nos próximos cinco anos do seu mandato podermos construir a nossa bem querida Guine di Cabral.
Somos todos necessários, mas que ninguém pense que é indispensável.
Viva a Unidade Nacional!
Anos tudo i ki um son.
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