Por: yanick Aerton
Vamos estar todos, sem
excepção, mobilizados para barrar o caminho àqueles que querem pôr em causa as
conquistas democráticas conseguidas desde a abertura politica em 1992, com a
abolição do artigo 4º. da Constituição da República da Guiné-Bissau.
As eleições legislativas
e presidenciais de 2019 foram consideradas das mais livres, justas, transparentes
e credíveis no Continente, e elogiadas por toda a comunidade nacional, com
destaque para os observadores internacionais que no terreno acompanharam todo o
processo até à publicação pela CNE dos resultados que deram a vitória ao
candidato do MADEM G15, General Umaro Sissoco Embalo, que foi
apoiado pelos mais influentes candidatos que não conseguiram passar na eliminatória,
isto é, na primeira volta.
Apesar de toda esta
proeza, o Supremo Tribunal de Justiça, por razões ainda por esclarecer,
criou desnecessária e intencionalmente obstáculos à conclusão do processo, ao
dar por procedente o requerimento de impugnação extemporânea apresentado pelo
candidato derrotado, quando devia pura e simplesmente indeferi-lo liminarmente,
aguardando pela CNE para sanar a omissão em relação ao Acta do Apuramento Nacional,
e desta feita, validar os resultados.
Agora são alguns agentes
do Ministério
do Interior, muito zelosos que, no cumprimento das missões que lhe são
incumbidas superiormente, cometem excessos, violando abusivamente os direitos
dos cidadãos que votaram no General Sissoco, na esperança de ver
abolidas as práticas ortodoxas de outrora.
Por isso é que não
devemos nomear só por nomear. O país dispõe de um número razoável de quadros
com formação académica e experiência profissional nos sectores onde exercem,
para os políticos estarem a nomear pessoas inaptas, só porque são bons
activistas políticos.
Mas tudo isso começa na
selecção dos candidatos a cargos de responsabilidades, porque os critérios que
presidem certas nomeações não são consentâneas com as exigências do actual
momento político. Para a governação nesta era das Novas Tenologias de
Informação e Comunicação (NTIC), os critérios devem ser mais
realistas, devendo-se ter em conta o nível de escolaridade.
No que se refere
especificamente ao Ministério do Interior, é chegado o momento de se promoverem os
quadros jovens bem formados academicamente que ali existem, em vez de se
recorrer aos recursos de outras instituições, que além de não terem
formação adequada no sector.
Disso, já se falou
bastante, mas nunca é demais reforçar para que a opinião pública esteja atenta
às derivas que se vão cometendo e que favorecem aqueles que estão a combater as
novas autoridades em todas as frentes, para não terem sucesso na sua missão de
resgatar os ideais que estiveram na origem dos compromissos que os Pais Fundadores
assumiram para entregar as suas vidas para a libertação deste povo.
As imagens de
espancamentos que circularam nas últimas horas nas redes sociais são de
lamentar num país cujos filhos lutaram de armas na mão durante 11
anos. São imagens normais no país do Alpha Conde,
onde todas as atrocidades são permitidas, mas não na pátria de Cabral………. Por
amor de Deus!
Afinal o Jomav tinha razão pabia
fidju di Guine si bu mandal prindi ita suta, sibu mandal suta ita mata. Afadi
assassinos………… no bagana Mon! Bo pára.
Por fi, queremos convidar
a todos para felicitar o Secretário de Estado Mário Fambe, que muito
humildemente pediu desculpas e reconheceu que o que os agentes estão a fazer
não emanam das instruções que receberam da alta hierarquia.
NO segurança ina Mon di FDS. Oh icuma?
Mas ate quando?
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