Na nossa modesta
compreensão, o objectivo que presidiu A UNIÃO SAGRADA era para derrotar o
candidato do PAIGC, que representa o Eixo do Mal, e promover politicas
destinadas a libertar o país das práticas nefastas que não
contribuem para o desenvolvimento tão almejado, e que constitui o sonho do Combatente
da Liberdade da Pátria.
Este era o objectivo
geral para muitos, mas para outros, era pura e simplesmente apoiar o General Umaro
Sissoco Embalo, para depois cobrar a factura do seu apoio, o que é
muito normal na politica, mas em boa verdade não devia ser o único motivo tendo
em conta as expectativas do povo.
Há menos de 60
dias da posse do novo governo, já se começa a sentir
aquela ameaça que sempre surge quando há mudanças na direcção do pais,
isto é, a entrada abusiva e sem critérios na administração pública de pessoas,
muitas das quais sem a mínima preparação, como recompensa ao seu activismo politico.
Chama-se a atenção às
novas autoridades para não enveredarem por esse caminho, porque são práticas
desta natureza que no passado criaram grandes problemas na EAGB, CMB, APGB, ARN,
PESCAS
e em muitos outros departamentos estatais e paraestatais
Há partidos que são
especialistas nessa prática e não vão hesitar em nenhum momento de continuá-la
neste novo contexto, caso não forem tomadas atempadamente decisões firmes.
Se a memória não nos
falha, parece que existe uma legislação ainda a em vigor que congelou as
admissões na função pública, salvo o pessoal técnico ligado a saúde
e educação.
Por isso, aos
responsáveis nomeados para exercerem altas funções no aparelho do estado devem
ser dadas instruções para não sobrecarregarem o Estado com despesas que não
pode comportar, com o único objectivo de satisfazerem as juventudes dos seus partidos.
Não nos esqueçamos de que
a Guiné-Bissau
não faz parte dos países da esfera do petrodólar, e mesmo nesses países
as regras para o ingresso na administração pública são bem claras e são feitas
em função da capacidade de resposta dos estados.
Há certos países
onde são os menos empreendedores que optam por fazer carreira na administração
pública e os melhores criam as suas próprias empresas a título individual ou
colectiva.
A tendência hoje em dia é
o auto-emprego,
que se apresenta como a melhor solução para promover o desenvolvimento,
porquanto permite a juventude explorar no máximo as suas capacidades criativas,
gerar rendimentos e contribuir para o fisco e o PIB.
Com tantas oportunidades
que existem por aí, por que é que um jovem vai perder o seu tempo na função
pública, recebendo um mísero salario, quando tem tudo a sua disposição para no
empreendedorismo poder auto-empregar-se, ganhar muito dinheiro
e ser patrão? A resposta e: falta de ambição e de uma política de
financiamento do programa Emprego
Jovem, como o tinha idealizado o falecido ministro das finanças, Iussuf
Sanha
A Guiné-Bissau tem de ter
menos Estado e promover políticas destinadas a apoiar o
Sector Privado, deixando assim de ser o maior empregador, pois não é esse o
papel do Estado. Para isso, muitos dos nossos empresários têm que fazer uma
introspecção, porque no nosso contexto, se quisermos de facto um
desenvolvimento sustentável, não é aconselhável ser empresário e ao mesmo tempo
politico,
pois os interesses muitas vezes colidem e tona o conflito de interesses
inevitável.
As reformas no aparelho
do Estado devem ser aceleradas por forma a fazer com que o exercício de altas
funções não seja, como tem acontecido no passado, uma oportunidade para o
enriquecimento ilícito a custa dos contribuintes, só porque a nossa justiça
não funciona e por conseguinte incapaz de reprimir os prevaricadores.
A nossa juventude tem de
deixar de viver apenas da política, de perder o seu tempo nas
sedes dos partidos políticos a fazer claque e aguardar por umas migalhas.
A nossa juventude tem de ser ambiciosa, procurar formar-se para melhor
enfrentar os cada vez mais complexos desafios dos nossos dias.
Reforcemos a nossa
vigilância para que nenhum dirigente aproveite este novo contexto para encher
os militantes do seu partido, comadres, familiares, etc., no
departamento que dirige, como tem sido moda no passado, porque não é para isso
que nos betemos arduamente para a ocorrência desta alternância.
A alternância significa
fazer melhor e diferente, e o objectivo por que lutou o General Presidente,
apoiado por grandes homens da nossa sociedade politica e do mundo
empresarial, com destaque para o carismático líder, Carlos Gomes Júnior, é
para ver a Guiné-Bissau mudar em tempo record.
Unámo-nos em favor da boa
governação
e contra a corrupção, o nepotismo, o clientelismo e a exclusão!
Viva General Presidente Umaro El
Mokhtar Sissoco Embalo!
Viva Cadogo Júnior, o grande líder!
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