Por: yanick Aerton
Quando enfrentamos um gigante como o PAIGC, é preciso estarmos bem
equipados intelectual e politicamente, e rodeados de
verdadeiros estrategas, e não de amadores como esses que por aí andam na
fanfarronice, para podermos contrariar as suas reconhecidas capacidades de
desinformação e de mobilização para a defesa da sua causa, ainda que essa causa
seja contrária aos interesses daquele povo, pela libertação do qual, os
seus melhores filhos deram a sua vida, a começar pelo seu fundador, o génio
líder e imortal líder Amílcar Lopes Cabral.
Não tenhamos dúvidas de que a actual liderança do PAIGC do chapéu do; Zambrano;
ainda que tenha no seu seio camaradas que merecem a consideração
e respeito de todos, como é o caso do Veterano, Camarada cota Carlos Correia,
a força tranquila, não é comparável a daquele PAIGC de; Sumbuia;
que no passado orgulharam todos os Guineenses, e que ainda os orgulha.
Sendo camaradas que sempre defendem a verdade e a justiça,
devemos reconhecer que o PAIGC ganhou as eleições
legislativas de 10 de Março de 2019, há um ano atrás, e conseguiu
fazer aprovar o seu programa de governação na Assembleia Nacional Popular
(ANP), o que lhe dá, à luz da lei, toda a legitimidade de
governar durante toda a legislatura ou até que seja demitido, por falta de
maioria parlamentar que garanta a governabilidade ou que, caso se
justifique constitucionalmente, seja dissolvida a Assembleia Nacional, com vista
a organização de eleições antecipadas.
Tal não foi o caso, porque logo a entrada em funções do Presidente da
Republica eleito, General Umaro Sissoco Embalo, já se
tinha começado a sentir que a coabitação seria impossível, além do facto do
claro sinal que o Presidente da Assembleia Nacional deu, em como, em defesa dos
interesses do candidato derrotado e não do povo, iria continuar a estratégia
que utilizou contra o presidente cessante, José Mário Vaz, isto é, fechar as
portas do hemiciclo e não permitir o funcionamento normal das sessões plenárias.
Esta atitude do Cípris e da liderança do PAIGC, precipitou a queda do Governo
do PAIGC,
numa altura em que o Presidente eleito se preparava para
continuar com o governo do PAIGC, mas sem o Aristides Zambrano
Gomes. Mas o desastre governativo era tão flagrante que não constituía
dúvidas para ninguém de que o Governo liderado pelo intruso Aristides
Zambrano Gomes, ia ser demitido, e ao PAIGC seria solicitado
outro nome para o cargo de Primeiro-ministro, e a escolha iria
inevitavelmente recair na pessoa da Prof. Dra. Maria Odete Costa Semedo,
na sua qualidade de 2ª. Vice-Presidente do partido.
Perante esta ameaça, ao General Presidente não restava outra
alternativa que de optar por um mal menor, mesmo que tivesse que fechar os
olhos em relação a muitos aspectos legais, porque fora obrigado pela força das
circunstâncias a agir da forma como agiu.
Ultrapassada essa tempestade e estando agora perante um facto consumado, é
o dever de todos os Guineenses, conjugar os esforços para tirarmos o país do
lamaçal em que se encontra, e para num tempo record, repetirmos num
país Africano, neste caso a Guiné-Bissau, o milagre Ruandês.
Depois desta pequena resenha, vamos passar agora ao que mais interessa,
isto é, despertar a consciência dos Guineenses, sobre outro Coronavírus
(COVID-19) muito mais perigoso – a estratégia da DISTRAÇÃO que o Eixo
do Mal elegeu como a sua arma de luta inglória.
É preciso compreendermos as acções que o Aristides Zambrano Gomes
está a levar a cabo a partir das instalações das Nações Unidas em Bissau,
o que devia já ter cessado caso o PM Nuno Gomes Nabian, exercesse a sua
autoridade de forma musculada, não passa de uma manobra para distrair as novas
autoridades e, por outro lado, tentar fazer esquecer de que está-se a espera
dele para vir justificar o crime económico que cometeu sobre este povo.
É a mesmíssima estratégia que o Presidente do PAIGC e candidato
derrotado está a utilizar a partir do seu QG em Portugal onde, com o
dinheiro dos contribuintes Guineenses, comprou uma mansão de
centenas de milhões Euros, sem que nenhuma palha fosse mexida tendo tudo ficado,
pelo menos até ao momento em que fazemos este exercício, na água do bacalhau,
isto é, suma Mon di sal na iagu. OU Banho-maria.
O DSP julga poder gerir o PAIGC a partir de
Lisboa através de tweets diários, dando instruções
aos seus colegas do partido como se de carneiros se tratassem, fingindo ignorar
que a sua liderança esta a ser fortemente contestada.
É ainda na mesma linha que foi financiada a publicação de um artigo
redigido pelo Senhor Maurice Paulin Toupane, Investigador
no
ISS em Dakar, Senegal, publicado no jornal “l’èvenement
Níger”, de 6 do corrente e postado hoje, 11 de Abril, no blog do MANU
Aly Silva, intitulado: Umaru Sissoco Embalo a un
vrai probleme de legitimité.
Numa das várias inverdades, o Senhor Paulin afirmou: «Meme soutenu par lês presidentes
Mahamadou Issoufou du Níger, Macky Sall du Senegal et Muhamadu Buhari du Nigéria,
lê président déclaré élu de Guiné-Bissau par la Commission électorale, Umaro
Sissoco Embalo, vá devoir manœuvrer avec un deficit de légitimité, notamment au
sein de la CEDEAO et face à d’autres institutions internationales»
Mais adiante diz: Lê gouvernement d’Aristides
Gomes est considéré comme lê seul légitime par lês acteurs régionaux et internationaux».
Outra grande inverdade, para não dizer mentira.
Tudo isso, como frisei atrás é para desviar a atenção do governo sobre as
questões essenciais de momento que é o combate ao Covid 19, e o imperativo
de uma profunda reflexão sobre as medidas e tomar para que uma vez derrotado
este inimigo, se possa concentrar nos esforços de recuperação económica do pai.
Por isso, não dêem ouvidos e concentrem-se no essencial, na certeza porém
de que tanto o Aristides Zambrano Gomes quanto o Domingos
Simões Pereira terão de comparecer um dia a a frente dos Guineense
para esclarecer donde é que saíram com as riquezas que estão a ostentar e os
milhões que desviaram dos cofres do Estado para financiar a campanha
eleitoral, engrossar as suas contas bancárias, já identificadas e comprar as
casas no estrangeiro, também já identificadas, algumas em nomes de estranhos,
pensando poder escapar à sua confiscação.
Que o Paulin não se preocupe e espere pelo fim desta guerra contra o
Covid
19. Se calhar ele nem conhece o General Presidente e muito menos a
sua capacidade em termos de ofensiva diplomática.
Se não fosse este flagelo, e outra história que
estaria a ser contada e não sobre o reconhecimento ou da legitimidade do General
Presidente. Não sabemos se o país do Paulin, a legitimidade
administrativa e burocrática e superior à legitimidade do povo que sufragou o General
Presidente?
Companheiros de trincheira, membros do governo liderado pelo Engª. Nuno
Gomes Nabian, força e coragem na luta pela defesa da justiça,
da verdade e da oportunidade parai todos!
Li Ki li!
No fica na casa!
No laba Mon cu sabão !
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