O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, José Pedro Sambú, afirmou hoje que estão reunidas as condições logísticas e materiais para realizar a segunda volta das presidenciais do país, marcadas para o dia 29.
"Estão as reunidas as condições logísticas e materiais necessárias para a realização de eleições no dia 29 de dezembro", afirmou José Pedro Sambú.
O presidente da CNE falava no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, onde hoje aterrou o avião fretado por Portugal com quatro toneladas de material eleitoral para a segunda volta das presidenciais, incluindo 915.000 boletins de voto.
Segundo José Pedro Sambú, os materiais hoje recebidos vão ser distribuídos nos próximos dias pelas comissões regionais de eleições e diáspora para a "constituição de 'kits' eleitorais para cada mesa da assembleia de voto".
O embaixador de Portugal em Bissau, António Alves de Carvalho, disse que a entrega do material à CNE traduz a "última fase de apoio de Portugal ao ciclo eleitoral, que decorreu na Guiné-Bissau ao longo do ano de 2019".
"Posso aqui também anunciar que, para além do contributo traduzido no material que foi chegando sucessivamente a Bissau ao longo deste último ano, Portugal vai contribuir excecionalmente para 'basket fund' (fundo de apoio ao ciclo eleitoral na Guiné-Bissau) com 100.000 euros" para ajudar a viabilizar e concluir todo o processo que envolveu toda a comunidade internacional, acrescentou.
Além dos boletins de voto, a CNE da Guiné-Bissau recebeu hoje de Portugal 13.000 atas constitutivas, 13.000 atas de apuramento, 19.600 atas síntese, 13.000 folhas de descarga de votos por candidato, 13.000 folhas de descarga de votos por sexo, 13.000 listas próprias de votantes e 19.600 minutas de protesto e reclamações.
Mais de 760 mil eleitores guineenses são chamados no próximo dia 29 às urnas para escolher o próximo Presidente da Guiné-Bissau entre Umaro Sissoco Embaló, candidato apoiado do Madem-G15 (líder da oposição), e Domingos Simões Pereira, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder).
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