O candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) às eleições presidenciais, Domingos Simões Pereira, afirmou que liderar requer ter a capacidade de identificar os problemas do povo e do país e solucioná-los.
Pereira falava num comício popular realizado este domingo, 22 de dezembro de 2019, na seção de Mafanco, região de Gabú no leste do país. Apelou os guineenses a conviverem nas diferenças.
Domingos Simões Pereira voltou a afirmar que a Guiné-Bissau “está profundamente doente do ponto de visto de desenvolvomento”, pelo que é necessário trabalhar arduamente para desenvolver o país e criar condições objetivas para unir os guineenses.
O também presidente do PAIGC falou do projeto “Terra Ranka”, que diz prever construção de aeroportos em todo o território nacional, ou seja, em todas regiões da Guiné-Bissau e aponta a seção de Mafanco como polo de ligação entre Bafatá e Gabú. Porém, deixou claro aos populares e eleitores em particular que o desenvolvimento de Mafanco dependerá grandemente da decisão que os populares locais tomarão no próximo dia 29 de dezembro em curso, tendo-os pedido a apostarem na candidatura que se mostre capaz de desenvolver o país.
Pereira referiu que desde que foi indicado pelo seu partido para concorrer às presidenciais deixou de ser apenas candidato do PAIGC, mas sim, de todos os partidos políticos que apostaram na sua pessoa. E sublinha que está na política, porque acredita que é possível fazer algo para a Guiné-Bissau.
Sobre o encerramento da mesquita construida no hospital nacional Simão Mendes em Bissau, Domingos Simões Pereira nega ter ordenado o encerramento da referida mesquita. No entanto, aproveitou a ocasião para desafiar os seus adversários a apresentarem provas que evidenciam essa acusação de que foi alvo.
Por: Filomeno Sambú
odemocratagb
Sem comentários:
Enviar um comentário