sábado, 28 de dezembro de 2019

MADEM-15 APELA À CNE RIGOR NO CUMPRIMENTO ESCRUPULOSO DA LEI ELEITORAL

O Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-15) apelou  esta sexta-feira, 27 de dezembro de 2019, à Comissão Nacional de Eleições(CNE) rigor no cumprimento escrupuloso da lei eleitoral, nomeadamente: a necessidade de separação dos cadernos eleitorais em função das mesas de assembleias de voto estabelecidas nos diferentes distritos eleitorais.
A posição do partido foi tornada pública pelo porta-voz do Movimento, Djibril Baldé, em conferência de imprensa em reação ao que chama de  falta de cumprimento de algumas questões verificadas durante o processo eleitoral da primeira volta das presidenciais, nomeadamente: a questão relativa  ao introdução de boletins de votos antecipados nas mesas de assembleias de voto.
Djibril Balde revelou no mesmo encontro com a imprensa que durante a primeira volta realizada no passado dia 24 de novembro último “houve problemas em relação à introdução de boletins de votos antecipados em vários sítios e em várias mesas de assembleias de voto”, sem, no entanto,  permitir que os delegados dos candidatos junto às assembleias de voto verificassem se aqueles boletins de voto continham de fato os votos antecipados.  Referiu igualmente que em diversas mesas não se cumpriu o preceituado na lei  eleitoral quanto ao número de inscritos máximo que uma assembleia pode ter, bem como foi constatado também, sobretudo no círculo 25, em Bissau, que houve mesas em que o número de votantes foi superior ao dos  inscritos.
Neste sentido, o porta-voz do MADEM-G15 exigiu que  a CNE cumpra aquilo que a lei determina, ou seja,  que em cada mesa deve constar apenas nos cadernos eleitorais número de inscritos correspondente aquilo que a lei termina e que não pode ultrapassar quatrocentos eleitores. Outra exigência feita pelo partido que suporta Umaro Sissoco Embaló tem a ver com a observância da lei em matéria de cumprimento dos dispositivos legais, sobretudo em relação ao número de votantes.
Neste particular pediu à comunidade internacional e aos observadores internacionais para não limitarem apenas a observar o processo de votação, como também acompanhar o processo até ao momento da introdução de dados disponíveis nas Comissões Regionais de Eleições antes de declararem como observadores que as eleições foram justas, livres e transparentes.
Djibril Baldé sublinhou, contudo, que os seus delegados junto às mesas de voto foram instruídos a recusarem qualquer dado que não respeite a lei, nomeadamente: a questão de número de inscritos. 
Djibril Balde alertou igualmente que  o MADEM-G15 não permitirá qualquer ato que possa pôr em causa a transparência das eleições de próximo domingo, tendo assegurado que só vão aceitar os resultados divulgados pela CNE desde que cumpridas todas as legalidades e dado tratamento igual para os dois candidatos.   
Por: Carolina Djemé
Fotos: CD
Conosaba/odemocratagb

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