O candidato apoiado pelo partido Africano da independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, afirmou que a “divisão racial” no país terminará com a sua eleição. Pereira apelou à união entre os guineenses e acusa o seu adversário na corrida ao Palácio da República, Úmaro Sissoco Embaló, de ter sustentado a sua campanha eleitoral com base no etnicismo e tribalismo.
O candidato dos libertadores proferiu estas declarações no princípio desta noite, 21 de dezembro de 2019, num comício popular realizado no bairro de “Gã-Biafada”, periferia de Bissau. Na ocasião, Simões Pereira transmitiu ao poder local o recado que terá recebido na zona sul do país, para apostar no desenvolvimento, pois o trabalho desenvolvido naquela zona não só reflete o sacrifício consentido pelo PAIGC mas também espelha a aposta do partido em desenvolver a Guiné-Bissau.
Pereira defendeu a transparência e a defesa dos interesses dos guineenses e, consequentemente, influenciar o governo, no âmbito da sua magistratura, a criar projetos para o desenvolvimento do país.
Para Domingos Simões Pereira, mesmo experimentando a ignorância, sabe-se que é prioritário investir no setor da educação, “pois o direito à educação é gratuito”, sustentando que “não pode haver exclusão nesta matéria”.
O candidato do PAIGC a segunda volta das presidenciais de 29 de dezembro afirmou que será candidato de “fome zero” para fechar o ciclo de mortalidade infantil ou neonatal na Guiné-Bissau, bem como garantir emprego a jovens. Assegurou ainda que durante a sua presidência, perder tempo nas bancadas será inútil.
Domingos Simões Pereira assegurou igualmente que durante os cinco anos de mandato presidencial acabará com escolas de barracas, como também não haverá greves nas escolas públicas do país.
“Nos próximos cinco anos vou criar a estabilidade e emprego para os jovens. Cada um tem que ter a dignidade de ser guineense”, finalizou Domingos Simões Pereira.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.
Conosaba/odemocratagb.
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