O candidato do Movimento para a Alternância Democrática – Grupo 15 (MADEM – 15) às eleições presidenciais, Úmaro Sissoco Embaló, ameaçou impedir o candidato dos libertadores (PAIGC), Domingos Simões Pereira, de prosseguir com a campanha eleitoral, se o governo de Aristides Gomes continuar a reter injustamente os seus materiais de campanha eleitoral na delegacia das alfândegas na cidade de São Domingos, região de Cacheu no norte da Guiné-Bissau.
Embaló fez esta advertência durante um comício popular realizado esta noite, 21 de dezembro de 2019, na cidade de Buba, região de Quínara no sul do país, depois de percorrer algumas aldeias dos sectores de Empada e Fulacunda.
Na sua intervenção, Úmaro Sissoco Embaló avisou o executivo para liberar os seus materiais de propaganda eleitoral o mais tardar até amanhã, caso contrário diz que “não haverá segunda volta das eleições presidenciais agendada para o próximo dia 29 de dezembro”. E classificou ainda a atitude do governo de uma “sabotagem” à sua candidatura em detrimento do seu adversário.
“O comportamento do governo em relação a minha candidatura não é normal. Sou um candidato às eleições presidenciais e tenho os mesmos direitos que o meu adversário”, criticou o candidato do MADEM igualmente suportado pelo Partido da Renovação Social (PRS) bem como pelo líder de Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) e candidato derrotado na primeira volta, Nuno Gomes Nabiam.
Sobre a construção das vias rodoviárias, preocupações levantadas pelos populares daquela zona, Úmaro Embaló disse que se for eleito no dia 29 de dezembro, a partir do mês de fevereiro, usará a sua influência junto do executivo para alcatroar todas as estradas do sul do país e permitir o escoamento dos produtos para a capital Bissau.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb.
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