Desde que os Estados Unidos anunciaram o seu apoio a Juan Guaidó, a tensão entre Caracas e Washington subiu de tom e quase todos os dias há troca de palavras.
Numa recente entrevista à agência Ria Novosti, Nicolás Maduro fez uma dura acusação ao seu homólogo norte-americano.
“Donald Trump deu sem dúvida alguma uma ordem para me matarem e disse ao governo colombiano e à máfia colombiana para me matarem”, atirou o presidente venezuelano. “Se algo me acontecer um dia, Donald Trump e o presidente colombiano Ivan Duque terão responsabilidade”.
Não é a primeira vez que Nicolás Maduro acusa Trump e o governo dos Estados Unidos de o quererem matar. Mas esta nova alegação assume proporções maiores à luz da situação de crise que se vive na Venezuela. Desde que Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino, contando de imediato com o apoio de Washington, as trocas de farpas entre os dois países aumentaram.
A especulação em torno de uma intervenção militar norte-americana no país cresceu depois de nesta terça-feira, John Bolton, conselheiro de Trump em matéria de segurança, ter aparecido numa conferência de imprensa com um bloco de notas onde se podia ler “cinco mil tropas para a Colômbia”, país que faz fronteira com a Venezuela.
Na entrevista à Ria, Maduro descartou novas eleições. “Ganhei de forma legítima… Se os imperialistas querem novas eleições, que esperem até 2025”.
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