O ministro da Justiça e Direitos Humanos, Mamadu Iaia Djaló, criticou o Tribunal de Contas este domingo, 24 de fevereiro de 2019, considerando crime a decisão deste Tribunal de encerrar as portas da “SEMELEX”, empresa belga que emite os bilhetes de identidade no país, alegadamente por falta de pagamento de impostos, assegurando que a decisão prejudicou muito a população guineense.
O governante falava aos jornalistas na secção de Ingoré, setor de Bigene (região de Cacheu), no norte do país, depois de uma reunião com os eleitores daquela zona no âmbito da campanha eleitoral a favor do seu partido (PND).
Iaia Djaló disse na sua declaração que a atuação de Tribunal de Contas não foi prudente, por ser uma decisão que prejudica o bem público.
“O Tribunal podia invocar o ministério que tutela a empresa, neste caso Ministério da Justiça”, exortou o governante para de seguida assegurar que o problema ficará resolvido na segunda-feira (amanhã).
Acrescentou, no entanto, que foi criada uma equipa que vai analisar o contrato celebrado entre o governo guineense e aquela empresa Belga, a fim de obter uma solução rápida.
“Atualmente não existe nenhum dado dos cidadãos no país, tudo está na Bélgica e precisamos criar condições para termos tudo aqui”, advertiu.
O ministro da Justiça e Direitos Humanos defendeu a criação de uma empresa nacional para a emissão de bilhetes de identidade, de forma a controlar a nível do país todos os dados dos cidadãos.
Djaló explicou que o tribunal ordenou o encerramento das portas da referida empresa por incumprimento de uma adenda assinadoa em 2006, referente ao pagamento de impostos.
Por: Epifânia Mendonça
Conosaba/odemocratagb
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