A CEDEAO e os actores políticos governamental da Guiné-Bissau acordaram, em Lomé, realizar as eleições legislativas no dia 10 de Março, uma época de festejo étnico cultural do povo guineense.
Nesta época do ano, guineenses no interior e exterior do país se concentram todos os anos em Bissau, transformando a cidade capital num palco de festejo étnico-cultural, abarrotada de alegria, com desfiles, cantos e danças regionais, apresentados pelas diversas etnias e regiões do país.
Este ano, ele se transmudou, e o festejo tradicional, açambarcado pelos partidos políticos em campanha eleitoral, se tornou imperceptível!
ATÉ ISSO, O POVO PERDEU NESTE DESESPERANTE QUADRANTE POLÍTICO GOVERNAMENTAL!
Carnaval, tradição originalmente europeia, surge na Grécia antiga nos anos 600 a 520 a.C. onde realizavam cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passando mais tarde a ser uma comemoração adoptada pela Igreja Católica em 590 d.C sendo um período marcado pelo "Adeus à carne" ou do latim "Carne vale", dando assim origem a palava "Carnaval", segundo rege a história, muitas vezes distorcida.
Na Guiné, Carnaval assume matriz de identidade social e artística única.
É desta forma que o Carnaval na Guiné-Bissau, com todas estas características culturais no seu folclore, rico em cores e animação, rituais e musicalidade, com características africanas muito próprias, tem-se revelado como uma manifestação espontânea popular que concentra todos os anos na capital Bissau e nas capitais regionais uma inebriante manifestação de alegria entre a população.
O festival é um pouco o desfile de vários grupos étnicos, é um festival de tradições, onde as máscaras ganham grande importância, e quase todas correspondem à simbologia étnica de cada grupo concorrendo com uma rainha, máscaras e danças.
HÁ QUE SE PÔR TERMO A ESSE DESVALORIZADO QUADRO VIGENTE NA GUINÉ-BISSAU.
Celina Tavares
Fevereiro 20, 2019
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