O chefe de gabinete do ministro da agricultura e desenvolvimento rural disse esta sexta-feira (1 de Fevereiro) que é urgente fazer um inventário florestal para que o país possa conhecer as potenciais dos recursos florestais do país.
Hipólito Djata proferiu estas declarações no ato do enceramento de formação de 10 dias sobre desenho, gestão e análise de inventário florestal organizado pela direcção geral das florestas e faunas em parceria com a ONG Espanhola Bosque y Comunidade.
Segundo Djata, realização de um inventário florestal actualizado vai permitir o país ter dados fiáveis para uma planificação correta e assegurar gestão racional e sustentável dos recursos florestais.
“Desconhecemos na actualidade, a verdadeira potencial dos recursos florestais, pelo que urge um inventário florestal actualizado para que possamos ter dados fiáveis que nos permitam fazer uma planificação correta e assegurar gestão racional e sustentável dos recursos florestais para um desenvolvimento socioeconómico do país, isso quer dizer que, os conhecimentos que foram administrados aqui, vão potencializar os conhecimentos dos nossos técnicos, que num futuro próximo irão ter capacidade de realizar um inventário florestal almejável para o desenvolvimento do nosso país”, sintetizou.
Entretanto o director-geral das florestas e fauna, Augusto Cabi, diz que “a vulnerabilidade e a fragilidade técnica das instituições que trabalham no domínio ambiental no país, impõem a necessidade de priorizar componente formação e capacitação técnica do pessoal e das instituições. Adequada utilização do espaço florestal e do recurso que nela íntegra sobretudo quando se torne cada dia mais visíveis os efeitos negativos da pressão humana, tanto sobre espaço físico como sobre recurso natural dele existente, só pondera-se tornar realidade quando estamos bem informados e capacitados das causas e de volumes dos efeitos causados”, sublinhou.
Ainda no mesmo âmbito, foi realizado um seminário sobre novas tecnologias aplicadas à gestão e controle de recursos naturais, onde participaram os técnicos florestais, ambientais e do Instituo da Biodiversidades das Áreas Protegidas.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi Com Conosaba do Porto
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